Imagem do Teléscópio Hubble lançado em 1970 a 1980
O Telescópio Espacial Hubble alcançou um novo marco na história da astronomia ao descobrir a rapidez com que o cosmos se expande.
Contudo, segundo a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) dos EUA, o achado contribuiu com uma ideia de que ‘algo estranho está acontecendo com o universo’.
Durante os últimos anos, astrônomos usaram telescópios como o Hubble para compreender a velocidade da expansão do cosmos. Enquanto essas medidas se apresentaram mais precisas, um aspecto chamou a atenção. Existe uma diferença entre a taxa de expansão do universo quando comparada às observações do pós-Big Bang.
Contudo, cientistas não conseguem explicar essa discrepância. De acordo com a NASA, a diferença sugere que esse ‘algo estranho’ no universo pode ser o resultado de uma nova física desconhecida.
Há 30 anos, o Hubble coleta informações de ‘marcadores’ no espaço que possam ser utilizados para o rastreamento da taxa de expansão do universo enquanto ele se afasta. Já foram calibrados mais de 40 marcadores, segundo a agência espacial.
“Você está obtendo a medida mais precisa da taxa de expansão do universo a partir do padrão-ouro de telescópios e marcadores de milhas cósmicas”, afirma o Prêmio Nobel Adam Riess, do Space Telescope Science Institute (STScI) e da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland.
Ele é o líder do grupo de cientistas que publicou um novo artigo descrevendo em detalhes a última e maior atualização do Hubble.
O telescópio Hubble foi responsável pela descoberta de inúmeros corpos celestes
Em 1970 e 1980, a Astronomia teve um salto revolucionário, nesse ano em especial foi projetado o famoso teléscópio Hubble. O nome Hubble, foi em revêrencia a Edwin Powell Hubble (1889-1953), um astrofísico estadunidense responsável pela descoberta de corpos celestes, ele também determinou a distância entre as galáxias.
O poder de Hubble:
A revolução do teléscópio Hubble é fantástica para a ciência moderna. As imagens captadas por meio de suas lentes revelaram um universo muito maior e mais belo do que o ser humano havia imaginado. Com o Hubble, mas se ter uma noção, por meio dele, é possível enxergar uma bola de futebol em uma distância de 51 quilômetros. Tal feito de precisão permite a observação detalhada de corpos celestes.
Estrutura do Hubble
O elemento principal do telescópio Hubble é um espelho de 2,40 m de diâmetro. Esse espelho caracteriza-o como um telescópio refletor. O Hubble está a 600 km da superfície da Terra e possui período de revolução ao redor do planeta de aproximadamente 95 minutos. A energia necessária para o funcionamento desse equipamento é captada por intermédio de dois painéis solares de aproximadamente 30 m2 cada. A massa total do telescópio é de aproximadamente onze toneladas.
Descobertas feitas pelo Hubble
Conseguiu imagens detalhadas de nebulosas, o que possibilitou a compreensão da formação e morte de estrelas; Gerou imagens de mais de 1500 galáxias, mostrando um universo imenso, jamais observado anteriormente; Visão em tempo real da colisão de um cometa com o planeta Júpiter; Localizou CO2 na superfície de um planeta; Planetas fora do Sistema Solar foram identificados; Imagens da colisão entre galáxias; Detecção de buracos negros.
O substituto do Hubble
O telescópio espacial James Webb substituirá o telescópio Hubble no ínício de 2021. O telescópio James Webb custou 8,8 bilhões de dólares, é 100 vezes mais potente que o Hubble, opera a - 233 °C e ficará a uma distância de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
