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Conheça o tipo de "psicopata do bem"


Bom a matéria de hoje ficará com um gosto de “quero mais”. A ideia é essa. Estou escrevendo esse post as 6 horas da manhã. Espero que gostem. 

Muitos psicopatas são conhecidos por seus atos maus e por enganar e até matar as outras pessoas, inclusive crianças, mas eles matam qualquer um, seja homem ou mulher.

E eles não tem nada definido, os psicopatas podem ser um empresário que burla as regras da empresa para obter lucros ou até um simples funcionário que gosta que passar o pé no colega para sair na frente de uma maneira desleal. Ou pode ser um pastor que engana os fieis com falsas curas para conseguir dinheiro. Um psicopata pode ser um homossexual, pois ninguém é santo, mas também, nem todo mundo é um psicopata.

Vemos todos os santos dias nos jornais notícias de um determinado empresário que cometeu crimes seja ele de corrupção ou até assassinato. Mais vimos ainda são notícias de políticos metidos em corrupção.

Tenha em mente uma coisa: nem todo psicopata mata no sentido litoral da palavra, mas ele pode matar outras coisas como um sonho de alguém, uma comida, a fé, o prazer de viver de alguém e etc.

Assim era com João um menino meigo e interessante e além de tudo inteligente, mas os pais achavam estranho, era que ele não tinha apego a nada, não se apagava com amigos, namoradas e família. Era interesseiro, só queria se aproximar de alguém em troca de algo que a pessoa tinha, se não tivesse nem chegava perto. Os primos e família achavam João estranho, pois ele conseguia enganar as pessoas de uma maneira inacreditável. Ele enganou um amigo durante mais de 8 anos, sempre fingia que ele ser um bom amigo, mas sempre dava um pé na bunda dele. A primeira namorada que apareceu largou o amigo de lado e ainda inventou que ele tinha roubado um objeto que era do próprio amigo, mas ele fez parecer que era dele. Entrou para uma igreja e rapidinho virou um pastor e grande líder, em pouco tempo deu calote na sede da igreja pegando todo o dinheiro da oferta de um grande congresso sem ninguém perceber, e sozinho.

Quando ainda pequeno João foi levado ao médico e psicólogo para ver o que ele tinha, a família disse que os doutores não diagnosticaram nada nele. Ou foi por incompetência ou talvez João enganasse até os médicos. Só aos 16 anos, quando já tinha cometido uma série de crimes que diagnosticaram nele o distúrbio de personalidade antissocial. É grave, mas João por incrível que pareça não oferece risco de matar alguém como um psicopata de risco, assim, como muitos por aí que vemos todos os dias no Cidade Alerta ou no Brasil Urgente.

Esse foi só um exemplo nosso, mas tem mais...

Segundo reportagem da Super, pessoas como nosso exemplo não são como o “Maníaco do Parque” e o “Assassino da Bicicleta”, mas sofrem de uma grande falta de compaixão, isso é: não sentir nada pelo que fazem, dano algum eles sofrem por seus erros. Não tem medo de serem pegos.

Eles são conhecidos como malignos, gênios ou coisa do tipo. Mas para a OMS (Organização Mundial da Saúde) eles sofrem de psicopatia. Como já dito acima: transtorno de personalidade antissocial.

“O número de pessoas que sofrem desse transtorno chega a 1% a 2% da população, e entre os presos o número chega a 20%”, explica a psiquiatra forense, Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo. Isso quer dizer que a cada uma pessoa 30 poderia ser diagnosticada de psicopata. E que só no Brasil 5 milhões de pessoas ou mais são psicopatas. Dessas pessoas poucas seriam violentas. Elas nem sempre cometem crimes, mas sempre deixam quem está próxima desapontada. “Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, disse à SUPER o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto.


Um psicopata foi conseguiu enganar todos de um hospital se passando por médico e aleijou 23 pessoas e é suspeito de matar três, ele se chama Alessandro Marques Gonçalves, ficou conhecido em todos os jornais e segundo o delegado, o sujeito “fala igual um médico”, “ele usa termos técnicos e fala com toda a naturalidade”. “E também acha que não está fazendo nada de errado e diz friamente, que queria fazer o bem aos pacientes.”

Quando foi preso Alessandro não escondeu a cabeça e deixou se filmar à vontade.

Segundo o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim, do Hospital das Clínicas de São de Paulo, “idiagnostico de transtorno de antissocial depende de um exame detalhado, mas dá para perceber característica de uma psicopata nesse falso médico. É que além de mentir, ele mostra ausência de culpa”.

O que diferencia o psicopata de uma pessoa normal é que ele não sofre culpa. Justamente por achar que não fazem nada de errado e assim repetem seus erros. “Psicopatas reincidem três vezes mais que criminosos comuns”, afirma Hilda Morana, que traduziu e adaptou a escala Hare para o Brasil. “Tem mais: eles acham que são imunes a punições.” E isso vale em qualquer situação.

Psicopatas não aprendem com punições. Não adianta dar palmadas neles.

Ele pode ser aquele que trai a namorada e se orgulha para os amigos.

Como vimos, eles não são só aqueles que matam, mas também os que enganam. Por isso é sempre bom está de olho em quem está ao nosso redor.

Com algumas informações da SUPER e deste blog é claro rs.
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O adolescente que queria ser um serial killer

James Fairweather diz ouvir vozes que o compelem a matar
 

Primeiro, um homem foi encontrado morto com mais de cem facadas em um parque da cidade de Colchester, no nordeste da Inglaterra. Depois, uma jovem saudita foi achada com 16 facadas, inclusive nos olhos, ao lado de uma pista de caminhada movimentada.

Teorias sobre quem seria o assassino se multiplicaram. Nenhuma era tão surpreendente quanto a verdade.


Apenas 13 dias após o segundo crime, a polícia estava interrogando um adolescente de 15 anos. Ele era uma das 70 pessoas do norte do condado de Essex que foram para prestar depoimento sobre as mortes de Nahid Almanea, em junho de 2014, e de James Attfield, ocorrido três meses antes.

Todas tinham passagem pela polícia por terem cometido crimes usando facas. James Fairweather estava sob a supervisão de uma corte de delitos juvenis por um roubo a mão armada em janeiro daquele ano, quando levou charutos de uma loja.

Ele prestou depoimento voluntariamente, com sua mãe ao lado, disse à polícia que estava em casa na hora das mortes e foi liberado. Mal sabiam os policiais que haviam acabado de deixar o autor dos dois assassinatos ir embora.

James Attfield foi morto com 102 facadas em um parque

Os assassinatos

A violência do ataque a James Attfield impressionou até os policiais.

Ele sofreu mais de cem ferimentos a faca quando foi atacado no Castle Park, em março de 2014. Seu corpo estava coberto por sangue e por ferimentos terríveis demais para serem descritos aqui. Ainda estava vivo quando foi achado, mas morreu ainda no local, enquanto os paramédicos tentavam salvá-lo.

Três meses depois, Nahid Almanea, uma estudante da Universidade de Essex de 31 anos, foi encontrada morta em meio ao mato ao lado de uma pista de caminhada, a trilha Salary Brook, próxima de sua casa. Ela havia levado diversas facadas – ambos os olhos haviam sido apunhalados.

Dois assassinos ou um?

"Não sabíamos o que pensar", diz Tim Young, membro do conselho local e morador da área onde a jovem saudita foi morta. "As pessoas ficaram preocupadas, porque poderia ocorrer de novo."

Attfield e Almanea eram vítimas muito diferentes – um era homem branco britânico e a outra, uma mulher muçulmana. Ela foi morta de noite e ele, durante o dia.

Para a cidade de Colchester, as mortes representavam um dilema cruel. Ou havia dois assassinos à solta ao mesmo tempo, ou um único assassino que não parecia ter predileção especial por um tipo de vítima específico.

As pessoas logo passaram a evitar os vários parques e áreas verdes de Colchester. A vegetação alta foi cortada para não dar aos autores (ou autor?) dos ataques locais para se esconderem.

"Havia várias teorias sendo debatidas, mas acho que havia um sentimento genuíno de que, quem quer que fosse responsável, não era local", diz Young. "Como alguém que vive na região seria capaz disso?"

Inspeção da cena do crime revelou poucas pistas sobre o autor

A investigação

A polícia fez, então, diversos apelos públicos. "Havia poucas evidências forenses ou físicas coletadas nas cenas dos crimes ou dos corpos para que os policiais tivessem uma linha de investigação que levasse a qualquer indivíduo", afirma o promotor Paul Scothern, que viria a acusar Fairweather.

Os investigadores queriam interrogar "seis homens misteriosos" registrados por câmeras de segurança, uma mulher que havia sido mencionada por James Attfield em uma rede social e um casal que estava sentado em um banco.

E, com a morte de Almanea, veio uma nova rodada de apelos, várias prisões e um pedido por informações sobre um homem bronzeado que usava uma jaqueta com um estilo caracteristicamente italiano e por um homem que vestia um agasalho vermelho com capuz.

Nas redes sociais e na imprensa ao redor mundo, logo surgiram comentários que ligavam a morte da jovem muçulmana à sua religião. Havia teorias de que seu assassinato tinha motivações religiosas ou raciais.

Na verdade, como os jurados do caso ouviriam depois, Almanea foi morta por estar no lugar e na hora errados. "A escolha dos alvos foi totalmente aleatória", diz Scothern. "A intenção do criminoso era sair e matar alguém. Não havia uma condição específica para quem, onde ou quando."

A terceira vítima

Tudo voltou à normalidade, até que, quase um ano depois, Michelle Sadler levou seu cão para passear no meio da manhã de 27 de maio. Ela viu um rapaz com óculos de aros grossos e escuros parado sozinho em uma passarela perto de onde Almanea havia sido morta.

Ela pensou que ele agia de forma suspeita e sentiu-se "intimidada e ansiosa" com sua presença. Muitas pessoas simplesmente ignorariam esse encontro, mas Sadler decidiu avisar à polícia. O suspeito era James Fairweather.

Quando o policial Scott Lumir chegou dez minutos depois, Fairweather disse que havia saído para caminhar e clarear a mente. Ele disse que "não estava se sentindo muito bem". O policial perguntou se ele levava algo que não deveria.

Sim, respondeu o jovem, que usava luvas emborrachadas e tinha uma faca no bolso. Fairweather foi preso, e no interrogatório veio à tona que ele estava atrás de uma terceira vítima.

Mas por que esperar 11 meses para isso? O assassino disse que os dois primeiros assassinatos tinham despertado um nervosismo nas pessoas. Isso, segundo ele, dificultou a busca por um novo alvo.

Logo, a polícia havia falhado ao não prendê-lo após interrogá-lo pouso depois da morte de Almanea? O promotor Scothern diz acreditar que não.

"Ele foi um dos que compareceu prontamente à delegacia para depor, e o que ele disse pôde ser verificado até certo ponto", afirma. "Não havia nada que apontasse sua ligação com atos que fossem motivo de preocupação. Era uma investigação com um escopo muito grande."

O estripador de Yorkshire e a coleção de DVDs

Fairweather tinha um DVD sobre o estripador de Yorkshire, Peter Sutcliffe

Os registros escolares de Fairweather dão conta de um menino "que tinha empatia pelos outros". Mas, quando o psiquiatra Simon Hill o avaliou em agosto passado, o jovem descreveu alguns dos "pensamentos mais antissociais e violentos" com os quais o médico havia se deparado em sua carreira.

Ele disse ouvir vozes que o mandavam colocar fogo em bebês e expressou ódio por prostitutas, dizendo que essas mesmas vozes lhe pediam que arrancasse suas línguas. Também contou como seu professor o fez ficar com raiva e como ficou empolgado com a ideia de feri-lo e jogar ácido em seu rosto.

De certa forma, a escalada de violência podia ser notada na escola. Fairweather era às vezes alvo de gozação por causa de suas orelhas e causava "um pouco de problemas", além de ser descrito como um "garoto espertinho" que faltava com frequência. Professores descreveram episódios em que ele chutou, esmurrou e jogou para longe móveis escolares.

Mas não havia algo que indicasse que ele viria a ser um assassino.

Depois da prisão, a polícia fez buscas em seu quarto e encontrou um DVD sobre o estripador de Yorkshire, Peter Sutcliffe (clique AQUI para saber mais sobre ele), e um livro chamado Os Piores Crimes do Mundo. Em seu telefone, foi achado um artigo sobre os "cinco assassinos em série terríveis que estão livres hoje".

Mas, apesar desse interesse no tema, diz Scothern, "isso por si só não é um indício de que alguém quer se tornar um assassino em série ou copiar esses crimes". "Basta ver uma livraria – a seção sobre o tema é repleta de títulos."

'Estava em fúria'

Fairweather disse que apunhalou os olhos das vítimas para que elas não vissem 'o mal'

Ao descrever os assassinatos para os detetives, Fairweather disse que havia saído escondido de casa por volta da meia noite e encontrou Attfield deitado bêbado na grama. Ele contou que as vozes disseram que o homem era "o alvo".

Attfield soltou um grito intenso, disse ele, "que o atravessou" e suplicou "pare, pare" ao receber os primeiros golpes no seu estômago e cabeça.

"Estava usando muita força. Estava em fúria. Durou dois ou três minutos. Quando você fica neste estado e ouve vozes rindo de você, a força vem naturalmente. Eu o apunhalei na cabeça. Errei um golpe na lateral. Atingi seu olho, e espirrou muito sangue. Pensei que estava morto."

Ele também recordou como surpreendeu Almanea com uma baioneta de 25 centímetros. "Ela estava caminhando para longe de mim e não me notou. Saquei a baioneta e mirei nos seus rins. Ela cambaleou. Era uma faca longa e, obviamente, a atravessou. Atingi seu olho e a matei instantaneamente. A faca atingiu o cérebro."

Mas, por que os olhos? Fairweather disse que era para que a vítima não conseguisse "ver o mal".

'Ele queria ser um serial killer'

O promotor Paul Scothem diz acreditar que o rapaz queria continuar matando

O adolescente alegou inocência ao dizer que não era responsável pelas mortes, já que sentia-se compelido a matar pelas vozes e visões que tinha.

Scothern disse que alguns dos argumentos eram "muito semelhantes" a fatos conhecidos sobre "outros assassinos em série e motivos apresentados por eles durante seus julgamentos".

Mas, durante o julgamento de Fairweather, vários psiquiatras afirmaram ser possível crer que ele de fato ouvia vozes. Entre outras razões, por causa de uma predisposição genética para doenças mentais. Seu pai havia tido o problema, inclusive ouvido vozes em sua cabeça.

Não foram assassinatos por impulso, diz Scothern, para quem Fairweather saiu de casa com a intenção de matar, escolheu suas vítimas e depois, de forma deliberada, não deixou pistas. E o rapaz não tinha planos de parar.

"Ele expressou ter intenção de continuar com os atos." E o fato de ele estar usando luvas quando foi preso sugere, segundo o promotor, que o rapaz queria evitar ser identificado "pelo máximo de tempo possível".

"É razoável dizer que ele queria se tornar um serial killer."

O Serial Killer responsável por 42 mortes e de ser emasculador de meninos

A nossa saga de histórias de serial killers ainda continua. Abaixo você ler a história de um monstro que atacou crianças no interior do Pará e Maranhão.


Os olhos são mansos. A pele é morena clara e o corpo franzino, de apenas 1 metro e 62 centímetros de altura. Nada assusta no mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, de 38 anos. Mas ele é, possivelmente, o maior assassino em série da história brasileira. É acusado de ter violentado, assassinado e mutilado 42 meninos durante 15 anos no interior do Pará e na capital do Maranhão, São Luís. Na madrugada da quarta-feira, foi condenado a 20 anos e oito meses de reclusão por apenas uma das mortes, a do menino Jonnathan Silva Vieira. Os outros assassinatos ainda irão a júri. São mais 41 histórias de horror a ser contadas.
Chagas é acusado de ter espalhado terror pelo norte do Brasil. Nascido no interior do Maranhão, morou na cidade paraense de Altamira. Aos 21 anos, teria começado a matar. Em Altamira, teriam sido 12 garotos. Outros três sobreviveram, arrastando-se da mata ensangüentados. Mas ficarão marcados para sempre pela emasculação. Depois, de volta a seu Estado natal, Chagas foi morar na capital. Instalou-se numa área de moradias populares conhecida como Jardim Tropical. Atacava pela vizinhança. Teria começado em 1991. E teria seguido, sem levantar suspeitas, durante oito anos. Uma das vítimas, o menino Daniel Ferreira Ribeira, de apenas 4 anos, foi retirado de dentro de casa enquanto o pai dormia. Chagas chegou a atuar como voluntário na reconstituição realizada pela polícia. "Era para meu filho estar agora com 7 anos", diz Mônica Regina Ferreira, mãe de Daniel. "Essa dor eu vou levar comigo para sempre." 

Chagas só foi preso em dezembro de 2003, após a morte de um garoto de 14 anos que morava perto de seu trabalho. Ele havia chamado Jonnathan Silva Vieira para catar açaí na mata. Antes de sair, o menino avisou à irmã mais velha para onde e com quem iria. Quando a polícia começou a investigar o desaparecimento de Jonnathan, Chagas tornou-se o principal suspeito. Em sua casa, os investigadores descobriram cadáveres de outras vítimas, inclusive Daniel. "Com o julgamento, minha luta chegou ao fim", diz Rita de Cássia Gomes da Silva, mãe de Jonnathan. "Já posso pensar em reconstruir minha vida. Nesses quase três anos, perdi meu emprego de cozinheira, pois não conseguia fazer mais nada. Agora, quero me mudar daqui. Esse sempre foi o sonho do Jonnathan, que eu não consegui realizar quando ele estava vivo."
No início, ninguém imaginou a possibilidade de assassinatos em série. "Trabalhamos com as hipóteses de tráfico de órgãos, magia negra e até ações de terror", diz o promotor de Justiça Samarone de Souza Maia, que atuou na acusação no caso de Jonnathan. "A lição para mim é que o sistema judicial brasileiro não está preparado para esse tipo de criminoso." Para começar, a polícia teve dificuldade em provar a culpa de Chagas em todas as mortes com características semelhantes. Recorreram à pesquisadora Ilana Casoy, do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo. Ela traçou o perfil psicológico do provável homicida e comparou-o com o de Chagas. 
Os especialistas afirmam que cada assassino em série tem uma marca própria. Sua assinatura. (Atenção. Aqui serão descritas algumas atrocidades. A história pode ser seguida a partir do próximo parágrafo, sem prejuízo do entendimento.) A assinatura dos homicídios de Chagas era a emasculação das vítimas - sempre meninos, de no máximo 14 anos. Segundo os peritos, ele extraía os órgãos genitais dos meninos com uma faca. Antes estrangulava os meninos até que desmaiassem e abusava sexualmente deles. A morte se dava no estrangulamento ou depois, por hemorragia. Segundo o inquérito policial, Francisco levava os garotos para matas fechadas, convencendo-os a colher frutos ou caçar passarinhos. Depois de matá-los, realizava um estranho ritual. Com um cone feito de folhas verdes, coletava sangue no ferimento da emasculação. Caso fosse necessário, fazia novos furos no corpo até encher o cone. Desenhava uma cruz no chão e a cobria com o sangue do menino morto. O órgão masculino era envolto num pedaço da camisa da vítima e jogado na água. Podia ser um rio, lagoa ou mar. Não raro, pequenos pedaços do corpo também eram amputados: orelhas, dedos, panturrilhas, mãos ou mamilos. O cadáver era coberto com folhas de tucum, sempre tucum - uma espécie de palmeira espinhenta comum na região.

As características do crime indicam a atuação de um doente. Ele afirma que escutava vozes e via um ser branco flutuando a cerca de 40 centímetros do chão a mostrar sua próxima vítima. Mas testemunhas contam que Chagas não fazia o tipo esquisito. "Era querido na vizinhança pobre onde morava", diz a psicóloga Maria Adelaide de Freitas Caires, também do Núcleo Forense do HC. Ela fez o laudo psicológico de Chagas. "Solícito, ele levava os doentes aos hospitais, comprava remédio, ajudava a limpar o terreno do vizinho. Já tinha se candidatado a presidente da associação dos moradores quando foi descoberto", afirma. A psicóloga atestou que Chagas tinha, até certo ponto, consciência de seus atos. Por quatro votos a três, o júri o considerou semiimputável. Isso significa que ele é juridicamente responsável por seus atos, mas pode ter redução de até dois terços da pena. O juiz concedeu-lhe redução de um terço. Não fará muita diferença, porque as penas são cumulativas e os próximos julgamentos devem garantir que Chagas passe o resto de seus dias na prisão. "A gente está unida, todas as mães", diz Mônica Ferreira, mãe de Daniel. "Vamos fazer o que for preciso para deixar esse assassino apodrecer na cadeia."
O que faz uma pessoa solícita e querida em sua comunidade cometer atos monstruosos? Segundo os especialistas, não há explicação. Os assassinos seriais são um fenômeno mundial. Fazem-se filmes sobre eles, como O Silêncio dos Inocentes, de 1991, vencedor de cinco Oscars. Mas ninguém os entende. "Eles não se classificam como psicopatas, depressivos, nem nenhuma das patologias conhecidas", diz a psiquiatra Ilana Casoy. "Ainda há pouco estudo sobre eles." Mesmo assim, a infância de Francisco sugere algumas respostas. Menino pobre, o caçula de cinco filhos de agricultores, ele perdeu a mãe aos 4 anos. Foi criado pela avó materna, que lhe dava surras com cipó, segundo ele e uma irmã. "A avó colocava um papel na parede onde ia anotando os atos merecedores de castigo. Quando chegavam a oito, o próprio garoto tinha de ir na mata buscar o cipó com o qual seria surrado", diz a psicóloga Maria Adelaide. Chagas afirmou durante o julgamento que sofreu abuso de um rapaz 15 anos mais velho, que a avó levou para dentro de casa. Isso teria ocorrido pelo menos três vezes. 
O abuso teria contribuído para o desvio de personalidade de Francisco? Ilana Casoy diz que sim. "Em mais de 80% dos casos de criminosos em série houve abuso sexual na infância." No caso de Chagas, as vítimas tinham sempre as mesmas características - físicas e sociais - que ele um dia teve. Eram meninos franzinos e pobres. "Em cada vítima, Chagas via a criança que foi", diz Maria Adelaide. "Ele queria matar o próprio passado." Chagas afirma que nunca sentiu remorso pelos assassinatos. Nem tinha pena das vítimas ou de suas famílias (leia a entrevista). As declarações de que ouvia ordens de uma voz seriam uma forma de ele responsabilizar alguém, uma força superior, pelo que fez. "Fica mais fácil viver consigo mesmo", diz Ilana. Outra característica de Chagas é a inteligência. Ele concluiu apenas a primeira parte do ensino fundamental (a antiga 4a série primária). Mesmo assim, fala com desenvoltura e um universo vocabular acima da média de seu grupo social. O teste de coeficiente de inteligência (QI) indicou pontuação de 105 - um nível considerado excelente para quem tem seu histórico.
Os policiais dizem que Chagas fazia uma espécie de jogo com eles. Seus relatos sobre as mortes seguiam um ciclo de evolução. Primeiro, ele dizia não se lembrar de nada. A cada descoberta do inquérito com que era confrontado, afirmava: "Aí, você me pegou nessa". E dava uma nova informação como "prêmio" aos investigadores. Os psicólogos não têm dúvida de que ele tenha matado todos os 42 meninos. Citam a "assinatura" peculiar de cada homicida em série. E afirmam que ele não só assumiu os homicídios como identificou os locais das mortes e forneceu detalhes que só poderiam ser descritos por quem participou delas. "Na localização dos corpos, a diferença entre os locais apontados por Chagas e os que foram levantados nas perícias era de apenas 50 centímetros", diz o promotor Maia. Isso levou à revisão de processos antigos. Cinco pessoas haviam sido presas pelos assassinatos no Maranhão, e uma delas tinha sido condenada. Os processos foram revistos.
Mas o caso não está encerrado. A polícia do Pará não aceita as conclusões dos maranhenses. Lá, o caso é tratado como uma série de 19 vítimas, entre mortes, mutilações e tentativas de violação. Há um processo que julgou sete acusados e condenou seis deles por matar os garotos e mutilá-los em rituais de magia negra. Eles faziam parte de uma seita chamada L.U.S. A presidente da seita, Valentina de Andrade, autora do livro Deus, a Grande Farsa, foi a única absolvida. Hoje, vive na Argentina, onde fica a sede da seita. Dos seis condenados, dois estão presos, três fugiram e suspeita-se de que um deles esteja morto. "Francisco Chagas é uma farsa", afirma Rosa Pessoa, presidente da associação dos familiares das vítimas e mãe de um dos meninos mortos no Pará. "Acreditamos que ele possa fazer parte do grupo que matou as crianças. Mas ele nunca poderia ter agido sozinho. O que está se querendo fazer é acobertar os poderosos", diz. Ela se refere a dois médicos e uma empresária suspeitos dos assassinatos.
O que reforça a tese dos paraenses é que houve pelo menos cinco ataques parecidos em Altamira quando Chagas já estava no Maranhão. Levado a Altamira para ajudar a localizar os corpos de desaparecidos, ele indicou um local errado. "Só havia ossadas de animais no lugar que ele mostrou", diz Maria Raimunda dos Santos, tia de um dos meninos mortos. Ela integra um comitê em defesa da vida das crianças altamirenses, formado após a tragédia por parentes das vítimas. Uma hipótese é que Chagas tenha tido contato com os membros da seita, aprendido sua técnica macabra e replicado os assassinatos no Maranhão. Chagas afirma que conhecia apenas de vista um dos condenados pelas mortes no Pará. "Ele é um dos culpados", diz Antônia Melo, do comitê. "O que as famílias querem é que todos os condenados sejam presos." 
Na prisão, Chagas diz sentir que Deus "ainda tem alegria" para ele Francisco das Chagas recebeu ÉPOCA no presídio de segurança máxima de São Luís, na cela isolada em que vive há nove meses. A direção da casa teme que os outros presos o ataquem, se tiverem contato com ele.

ÉPOCA - Foi justa sua condenação?
Francisco das Chagas 
- A Justiça está fazendo o trabalho dela e foi correta. Só que, no meu entendimento, é preciso julgar a pessoa pelo lado da solidariedade, pelo lado mais humano. Não só olhar pelo lado da maldade. O que aconteceu comigo pode acontecer com qualquer um. O "bicho" está lá fora solto. Nós todos poderemos ser tentados a qualquer momento.
ÉPOCA - Ao júri, você contou uma versão de uma infância sofrida, sem os pais, com maus-tratos e abuso sexual. Seu passado justifica os crimes que você cometeu?
Chagas 
- Eu não gosto muito de falar da minha infância. Ninguém gosta de falar de sofrimento. Eu não tive carinho de pai, atenção, aquele amor que a criança precisa. Com 4 anos meu pai se largou da minha mãe. Depois minha mãe morreu. Minha avó materna foi criar a gente. Eu fui uma criança que nunca teve o prazer de ganhar um presente. E desejaria que o povo brasileiro pudesse dar atenção a seus filhos. Quando eu tinha 6 anos de idade, minha avó chamou um rapaz para morar lá com a gente. Isso foi uma coisa que eu guardei, escondi da minha família. Por vergonha. Quando minha avó ia fazer compra na cidade, esse rapaz por umas três vezes abusou de mim. Eu contei essas histórias agora porque me perguntaram. Mas não quer dizer que as coisas que aconteceram sejam desculpa para o que eu fiz.
ÉPOCA - Qual era o sentido do ritual nas mortes que você praticou?
Chagas
 - Eu não sou homossexual. Eu me sinto muito revoltado quando me chamam disso. Eu gosto é de mulher, meu negócio é mulher. Isso aí não importa. Eu não praticava sexo com a vítima. Isso não é verdade.
ÉPOCA - A polícia achou sêmen seu...
Chagas
 - Isso não é verdade. Se fosse, eu dizia.
ÉPOCA - Como começaram as mortes?
Chagas
 - Eu nunca tive desejo de fazer mal a ninguém. Sempre fui uma pessoal normal. Quando eu tinha uns 20 anos, comecei a sentir aquela diferença em mim mesmo. Não tinha mais aquele amor. Existia uma voz que falava comigo, sim. As pessoas acham que isso é loucura. Mas não é.
ÉPOCA - Você se arrependeu?
Chagas
 - Quando eu estava naquela confusão, não sentia arrependimento de nada, não. As pessoas dizem: isso é um monstro. Mas isso que aconteceu comigo pode acontecer com qualquer um que está aí fora.
ÉPOCA - Você queria ser perdoado?
Chagas
 - Uma mãe lá no júri disse que podia até me perdoar, mas só depois de fazer picadinho de mim. Como é que uma pessoa dessa Deus pode perdoar? Deus deu seu único filho para o sacrifício. Se a pessoa não perdoa seu próximo, Deus não pode perdoar essa pessoa.
ÉPOCA - Se você não tivesse sido descoberto, voltaria a matar?
Chagas
 - Não sei. Acredito que não. Isso aí tinha uma determinação certa. Agora passou. Eu não sou uma pessoa má.
ÉPOCA - Se pudesse voltar no tempo, o que faria diferente?
Chagas
 - Eu ia ser uma pessoa tranqüila e feliz. Jamais ia fazer uma coisa má com ninguém, pois já sei a reação que existe quando a gente faz uma maldade. Eu sou uma pessoa que ainda pensa em ser feliz. Ainda quero ser um cidadão respeitador. E quero ser respeitado como as pessoas me respeitavam. Eu pensei em dar fim a minha vida. Mas uma coisa me disse que Deus ainda tem alegria para mim. Eu não vou recorrer da sentença. Só quero que Deus me dê outra chance.


Fonte: Época

A história de um casal de Serial Killers, Myra Hindley e Ian Brady


Ian Duncan Stewart nasceu em 2 de janeiro de 1938 e teve uma infância complicada, em Gorbals, Glasgow (Escócia), no Hospital Maternidade Rottenrow. Seu pai biológico era um jornalista que morreu pouco antes de seu nascimento. No começo, ele foi criado por sua mãe, Margaret Stewart, mais conhecida como "Peggy". Mas as dificuldades econômicas para sua mãe foi se sobrecarregando. Precisando de mais renda, "Peggy" trabalhando durante todo o dia. Não podia cuidar de Ian, então colocou um anúncio pedindo uma babá. O casal Maria e John Sloane responderam ao anúncio. Eles tiveram quatro filhos e pareciam confiável e carinhosos. Com a idade de quatro meses, Ian foi oficialmente adotada pelo casal. "Peggy" pagáva e visitava a criança todos os domingos. Foi assim que, desde muito pequeno, Ian Stewart se tornou Sloane. Com o tempo, as visitas de "Peggy" tornaram-se menos freqüentes e cessou quando Ian tinha 12. Até então, "Peggy" se mudou com seu novo marido, Patrick Brady para Manchester. Ian tinha fúrias incontroláveis ​​que conduzia a bater a cabeça contra a parede, uma e outra vez . Sua mãe biológica visitou-o muitas vezes e trouxe-lhe presentes, mas Ian não sabia a verdadeira identidade da mulher que lhe deu tão gentilmente e chamada de "tia" para "Peggy". Logo depois, ele iria revelar a verdade, causando-lhe um forte conflito não podia entender por que sua mãe o havia rejeitado e não podia viver com ele. Vizinhos de Sloane não aceitavam a criança por causa do status social, além de ser conhecido no bairro por ser péssimo para jogar futebol. Foi cruel com seus animais de estimação e cães e gatos vítimas de abusos constantemente, chutando. Ian Brady tinha nove anos quando ocorreu um evento que seus pais sempre lembraraõ. Seus companheiros e ele foi para o piquenique Westfall Loch Lomond. Após o almoço, dormia um cochilo na grama. Quando acordaram, Ian tinha ido embora. Encontraram-no em pé 500 metros, no topo de uma colina íngreme. Por uma hora, ele estava ali, em silhueta contra a gigante do céu. Eles gritaram e assobiaram, mas ignorou-os. Quando dois de seus jovens companheiros foram olhar, disse para voltar para casa sem ele, ele queria ficar sozinho. Um de seus professores teve que ir para pedir que retornasse. 



Na volta, no ônibus, estava falante, pela primeira vez em sua vida. Para Ian, do tempo gasto sozinho naquela colina foi uma experiência profunda, que influenciaria sua vida adulta. Como seria de muitos anos mais tarde, ele estava sozinha no centro de um vasto território, sem limites. Tudo era dele. Ele estava cheio de uma sensação de poder e força. Em meio ao vazio de tudo, era o mestre. Na escola, houve uma mudança radical. Seus colegas se lembrão dele como um menino muito bonito e um aluno brilhante, até passou um teste difícil em Shawlands Academy, uma escola para alunos com inteligência acima da média. No entanto, quando o jovem se tornou muito popular e assediado por mulheres jovens caiu o seu nível académico e começou a fumar. Preferia a imagem de força que lhe deu parecer ser um rebelde, o estudante modelo. Naqueles anos, Ian desenvolveu sua fascinação com a ideologia nazista e símbolos. Na escola, ele foi apelidado de "O Alemão", um apelido que ele usava desde criança, quando pediu para ser um soldado nazista nos jogos de guerra. Suas tendências sádicas: psicológica e às vezes fisicamente abusivo aos colegas que eram menores do que ele. Como um adolescente que foi preso duas vezes por roubo, e foi liberado logo depois. a terceira de suas prisões levaram a mudar-se para viver com sua mãe verdadeira fora Glasgow para evitar ir para a prisão. Ele e "Peggy" viveram juntos em Manchester com seu segundo marido, o irlandês Patrick Brady, que não sabia de Ian. Isso aconteceu em 1954, quando Ian tinha 17. Por alguma razão, aceitou "Brady", como seu novo nome.




Myra Hindley nasceu em 23 de Julho de 1942 em Crumpsall, Manchester (Inglaterra), teve uma infância praticamente quase comum, filha de Robert "Bob" Hindley e sua esposa Nellie. Seu pai serviu no Regimento de Pára-quedistas por três anos e Myra foi criada por sua avó Ellen Maybury. Sua irmã mais nova , Maureen, nasceu em agosto de 1946. O pai gostava de bater por qualquer coisa nas crianças, e de maltratar a sua esposa. Bob e Nellie iriam se divorciar em 1965, Nellie,  divorciou-se e contraiu matrimônio com William "Bill" Moulton. Myra tinham um QI de 107 pontos. Myra Hindley como uma criança estudou na Escola Secundária Brow Ryder Moderna, onde foi considerada uma boa aluna, muito responsável. foi uma atleta e escritora, manteve um diário, realizando poemas e histórias, e lia todo o tempo. Para ela, a leitura e a escrita foram um refúgio. Companheiros brincavam com ela, porque ela tinha quadris largos e um nariz longo. Mas o abuso sofrido nas mãos de seu pai durante sua infância, desenvolveu em  Myra forte sentimentos de compaixão e empatia pelos outros. não poderia suportar ver o sofrimento dos outros e amava as crianças e os animais. tinha um cachorro que dividiu o tempo carícias e confidências. Myra estava sempre disposta a ajudar os outros, ela confortava e apoiava, foi uma grande amiga e nunca usava a violência, seja física ou verbal, contra ninguém. seu próprio sofrimento serviu para não abusar dos outros. Myra Hindley Sua reputação como uma menina madura e sensata resultou em ser uma babá popular durante a adolescência. pais e as crianças ficaram encantados com Myra. Era muito capaz e mostrou um verdadeiro amor para as crianças. Myra tinha uma amizade com Michael Higgins, uma criança tímida e frágil de 13 anos de idade, que ela se importava e protegia como o seu irmão mais novo. Aos quinze anos de idade, Myra sofreu uma tragédia que marcaria sua vida para sempre:. Michael Higgins, que era um excelente nadador,pergntou se ela queria acompanhá-lo a um lugar onde os filhos iam nadar, mas Myra estava muito cansada e pediu desculpas por não poder ir . Michael morre afogado naquela tarde. Sabendo disso, Myra fica louca de dor e remorso: e tem certeza de que se ela tivesse ido com Michael, poderia tê-lo salvo. Após esse evento, ela se converteu ao catolicismo, a religião professada por Michael Higgins. A Igreja Católica a levou para o seu momento de fraqueza, como resultado negligenciando seus estudos, desempenho e nível baixo notavelmente. Depois de vários meses, Myra chorava constantemente e acendia velas em nome de seu amigo em Manchester. Destinado a ele escreveu poemas e frases em seus diários sobre a dor e a culpa que ela experimentou. Sua reação exagerada foi alarmando sua família. Myra deixou a escola em 1957. ainda com 15. decidiu trabalhar para ganhar a vida. Seu primeiro emprego foi como balconista em Lawrence Scott e eletrômetros, agência de engenharia elétrica. foi uma empregada modelo e gradualmente superou sua perda. ainda era uma garota legal, sempre preocupada com os outros. ouvia rock and roll e gostava de música clássica. Para 1959, Myra começou seu primeiro caso com um cara chamado Ronnie Sinclair, mas terminou pouco depois.

 Enquanto isso, refugiando-se na leitura e música, Ian Brady lia avidamente o Marquês de Sade e Friedrich Nietzsche também continuou com sua leitura de obras sobre o nazismo. possuia vários objetos com a suástica. Igualmente consumia avidamente livros de sadomasoquismo, dominação e práticas sexuais. Ian gostava de passar longas horas sozinho nas charnecas de Saddleworth, perto de Oldham, Lancashire County. isolamento voluntário Isso o deixou ainda mais em um desajustado social. Saddleworth mouros aproveitou algumas dessas saídas para torturar animais na área dos mouros, onde ninguém podia ver cães, gatos, roedores e aves foram vítimas de uma crueldade incomum: aos chutes. até a morte, queimadas vivas, esmagadas com pedras, mutilados, tirava os olhos e gostava da dor e dos uivos dos animais, e, então, terminava ofegante, antes de voltar para casa Muitos ainda nem matou:. deixou-os lá,para morrer, a sofrer por horas depois ele ia embora. Outros foram amarrados e enterrados. . vivos  os túmulos escavados primeiro. Precisando de trabalho e pressão de sua família, Ian começou a trabalhar em um açougue; gostava de cortar carne e ossos de animais adorava estar coberto de sangue e cercado de pedaços de carne sangrenta. mutilação Seu interesse cresceu. Entre abril e outubro de 1958, ele trabalhou em uma fábrica de cerveja chamado Boddingtons. Nessa época ele começou a beber, passando as noites em pubs, bebendo cerveja. Em alguns meses era alcoólatra Quando ele bebia, sua agressividade surgia, violento e demonstrava seu ódio e desprezo por todos aqueles ao redor dele. Jogava também constantemente perdendo muito de sua renda em cerveja e jogos de azar começou a lutar em várias ocasiões. e começou a roubar algumas coisas. Ian seria preso novamente várias vezes, sendo finalmente condenado a dois anos de prisão de Strangeways. Na prisão, Ian estudou contabilidade. Sua intenção era a de se tornar um grande criminoso. Quando finalmente libertado da prisão ele estava pronto. Em fevereiro de 1959 ele começou a trabalhar como lojista em empresa química de Millward. foi, então com, 20 anos.

Enquanto isso, Myra Hindley tentou de varis formas a entrada para a Marinha e o Exército, mas nunca conseguiu. Depois foi para Londres em busca de um emprego, o que também valeu a pena.


A História dos Crimes 
16 de janeiro de 1961, Myra começou a trabalhar como datilógrafo na empresa química da Millward. inevitavelmente conheceu Ian Brady. era quatro anos mais velho do que ela e tinha um ar de homem mundano fascinava desde o início. Durante 1961, Myra escreveu em seu diário o fascínio e admiração por Brady. entanto, a garota que ele era indiferente. Por vários meses até que em 1961 no dia 22 de dezembro na festa de Natal da Empresa no calor de algumas bebidas, Myra e Ian começaram um caso. Durante a sua primeira semana Ian Brady convida Myra a ver o filme Os Julgamentos de Nuremberg em que criminosos de guerra nazista tinham sido julgados e condenados naquela cidade alemã. Após semanas Myra começou sua doutrinação. tive que ler tudo relacionado ao nacional-socialismo, de Mein Kampf (Minha Luta) , o livro escrito por Adolf Hitler para as biografias de Outros líderes nazistas. Crime e Castigo de Dostoievski e as obras do Marquês de Sade. Myra adotou a ideologia de Ian Brady, seu estilo de vida, seus interesses e até mesmo mudou a cor de seu cabelo para ele. Estava vestindo roupas semelhantes a usadas pelas mulheres de guerra alemães e botas de couro preto, saltos altos, que o excitava. Após este treinamento, Ian Brady fez que Myra tirasse uma licença para portar armas, o que lhes permitiu adquirir algumas armas. Brady não podia comprá-las por ser um ex-presidiário.  Myra tingiu os cabelos de loira e também obteve uma carteira de motorista. leituras e conversas com Brady tomou seu preço, a inteligência afiada Ian impressionável.  Myra, que deixou de acreditar em Deus para saber em detalhes as atrocidades cometidas pelos nazistas e os pontos de vista de diferentes filósofos. aprendeu a desprezar os judeus, os negros, a religião, as convenções sociais do casamento, e, ironicamente, as mulheres. Brady também inicia Myra na sexualidade desenfreada, ensinou-lhe o prazer da dor e convenceu-a a tirar fotos nuas ou fazendo amor. filmado alguns filmes pornográficos, mas seu interesse por este declinou rapidamente. Ao invés de experimentação sexual, Brady tinha verdadeira paixão pela violência. enquanto fazia sexo, Ian Brady chamava sua namorada de "Myra Hess"  o sobrenome do oficial nazista Rudolf Hess. Brady começou a planejar assaltos a bancos, que nunca foram realizados.  Ian levou Myra para onde ele gostava de estar sozinho:. Saddleworth mouros lhe mostrou a área, com alguns prédios em ruínas e muita sujeira, Myra estava fascinada com o lugar e se acostumou a ir para lá, Ficavam sozinhos, faziam sexo e tiravam fotos. Uma única coisa que Myra sempre se recusava era maltratar os animais lembrava de seu cão até mesmo em seu período mais negro. Ian fe  Myra desenvolver seu ódio .Falava de filhos com ela, ambos  amariam e protegeriam mas, de repente, parecia criaturas abomináveis, cheios de manias, pouco louco problemática que só causam conflitos e desgostos Em seus últimos escritos, Myra afirmar:. "Sim, eu afundei em níveis sub-humanos . que eu sabia a diferença entre certo e errado e eu me preocupava com ele, embora bloqueado esses sentimentos. "nunca tentei justificar minhas ações para mim mesmo ou para Ian Brady, e nesse sentido eu era o mais culpada dos dois. Deixei minhas crenças para me identificar completamente com um homem que se tornou meu Deus, a quem temia e adorava ao mesmo tempo. tinha uma personalidade poderosa para que eu me submeti a quase tudo. Quase inteiramente, porque, secretamente, eu nunca pensei que concordaria ou com tudo o que ele dissesse " .

 12 de julho de 1963, Ian Brady decidiu tornar real. Pauline Reade, uma menina de 16, estava indo a um baile de trabalhadores ferroviários na noite em que desapareceu. originalmente planejado ir com três amigos, Linda, Barbara e Pat, mas no último minuto, quando seus pais souberam que haveria álcool disponível, eles decidiram melhor não ir. Determinado a não perder a dança, Pauline decidiu ir sozinha. Vestida com uma vestido rosa, saiu de casa às 20:00 h. convencendo Myra a abordar a menina e convidá-la a acompanhá-los aos mouros de Saddleworth, ajuda la, supostamente à procura de um par de luva. Ian a seguia em sua motocicleta. A área parecia um lugar solitário, sem ninguém por perto. Ian atingiu a menina, em seguida, tirou a roupa e deixou-a nua. Myra olhou a cena atentamente, fascinada ao ver o outro lado da violência:. a possibilidade não só de sofrimento, mas de exercê-lo Uma vez nua, Ian bateu mais um pouco, ela chorou e implorou para ser deixado sozinha. Ian estuprava enquanto a menina gritava então pegou um cinto e a estrangulou . Pauline foi sua primeira vítima Quando acabou, Myra ajuda Ian a cavar um buraco e enterrar o corpo lá, Então voltam a cidade. Pauline Como não tinha voltado para casa à meia-noite, os pais dela, Joan e Amos sairam para buscá-la.mas não a encontrarão chamaram a polícia na manhã seguinte. A busca da polícia também se mostrou inútil. parecia que Pauline tinha evaporado .

 Sua segunda vítima foi João Killbride, 12 anos de idade. 23 de novembro de 1963, John Killbride, John Ryan e seu amigo foram ao cinema no período da tarde. Quando o filme terminou às 17h00 eles foram para o mercado Ashton-under-Lyne, para ver se eles poderiam fazer algum dinheiro ajudando os vendedores a recolher as suas mensagens. John Ryan viu John Killbride de pé esquerdo ao lado de um recipiente colocado perto de um comerciante de tapete para ir para casa e tomar o ônibus. foi a última vez que alguém o viu. Myra enganou a criança levando-o para o prado mesmo. Myra disse que pediu ajuda para olhar em uma área perto para ajudar a encontrar um objeto perdido, para dar algum dinheiro e, em troca, a criança não deve contar a ninguém onde ia ser. O menino obedeceu. John Killbride foi para os mouros de Saddleworth onde Ian estava esperando, imediatamente começou a bater no rapaz. a socos e pontapés no estômago, dedos pisados ​​e bateu-lhe na cabeça. A criança estava chorando. Myra assisti novamente. Ian ordenou que o menino a tirar suas roupas, uma vez que ele estava nu, o obrigou a deitar de bruços e estuprou anal . Ele tinha tomado uma das armas compradas por Myra, quando o menino estava deitado no chão, inconsciente, tentou executá-lo com um tiro. Mas a arma falhou  e não podia atirar. Enfurecido, ele esperou o menino recuperar a consciência e, em seguida, estrangulou. Myra ajudou a cavar outro poço e enterrou o corpo. Quando João não voltou seus pais, Sheila e Patrick, chamou a polícia. Pela segunda vez, foi realizada uma pesquisa, com a polícia e milhares de voluntários pentear em torno de procurar quaisquer pistas sobre o desaparecimento de John. nada de novo foi encontrado

. A terceira vítima de assassinato Keith Bennett como, 12 anos de idade. Em 16 de junho de 1964, os dois se aproximaram dele na rua e convidaram . claro para acompanhar um piquenique novamente nos mouros rotina se repetiu novamente:. Ian lança sua fúria após contra o rapaz, atingindo-o até que ele se cansou.. Ian então o estuprou, estrangulou-o e voltou a cavar uma sepultura. Uma vez enterrado o corpo, voltou para a cidade. Keith Bennett toda terça-feira ia para a casa de sua avó, que era para milhas de distância. sempre foi sozinho. Sua mãe o viu no cruzamento da Estrada Stockport, depois à esquerda para ir jogar bingo na direção oposta. Quando Keith não veio para a casa de sua avó, a velha achou que ele  decidiu não ir naquele dia. Assim o desaparecimento de Keith não foi descoberto até a manhã seguinte, quando a avó chegou na casa de sua filha sem Keith. Novamente, a polícia foi chamada, foi novamente procurado, e novamente Parecia que a criança tinha desaparecido sem deixar vestígios. Posteriormente, com o objectivo de provocar mais sofrimento para a mãe da criança, Myra e Ian se recusaram a revelar à polícia o local exato onde haviam enterrado a vítima. Seu corpo nunca foi encontrado. Keith Bennett pouco antes de seu assassinato estava em um parque de diversões

, Onde eles  encontraram Lesley Ann Downey, uma menina de dez anos. Ian e Myra tinha ido para um passeio à feira e andaram lá, comendo sorvete, quando viram  Lesley sorriu amigavelmente, tinha ido sozinha ao local. eles trocaram um olhar astuto.. Eles foram muito gentis com ela, eles compraram um algodão doce e, finalmente, a convidaram para acompanhá-los. Desta vez, a levaram para casa. Ian e Myra forçou-a a se despir completamente. Inicialmente ela, perplexa, se recusou, mas Ian disse que era para uma sessão de fotos e mostrou sua câmera. Enquanto ela resistiu,então foi forçada. Uma vez nua Ian a amarrou e colocou a em várias posições sexualmente explícitas e tirou nove fotos. Ian começou a bater, batendo e dando-lhe socos e pontapés. tinha colocado um álbum dos Beatles . ea canção "I Feel Fine" soava como fundo Myra tinha um gravador, aproveitou a oportunidade e registrou os gritos de sua vítima, a menina gritou, gritou e implorou por sua vida 16 minutos de gravação foi arrepiante:. "Para Por favor, não me machuque, por favor, mamãe, que Deus me ajude, me ajude O que eles vão fazer comigo? " Você pode ouvir a música de fundo, bem como a voz de Myra, primeiro tentando convencê-la a se acalmar depois de insultar e ameaçar também pode ouvir a voz de Brady, furioso, gritando. E finalmente Ian a estuprou vagina e anus, enquanto Myra friamente observou tudo. Ian depois estrangulou a. Depois de realizar este ritual, enterrou o .na manhã seguinte sobre os mouros de Saddleworth As nove fotografias e gravação foram usadas para definir seus encontros sexuais seguinte:. fazer amor cercado por imagens da menina torturada e ouvir seus gritos de dor e terror, que animava eles, então as Fotos e o cassete foram mantidos em uma mala. Quando ela não voltou, seus pais chamaram a polícia. procuraram no campo, milhares de pessoas foram interrogados e exibiam cartazes de recompensa, mas não novas pistas foram encontradas. Ninguém poderia dizer aos pais de Lesley Ann o que havia acontecido com sua filha.

 Jennifer "Jenny" Tighe, de 14 anos, foi a sua próxima vítima. 30 de dezembro de 1964, ela foi a um clube em Manchester para ouvir sua bandas de rocklocais favoritas. Myra e Ian interceptaram ela na rua, levou-a para sua casa, colocaram a canção dos Beatles e repetiu o procedimento: despiu, espancou, torturou com cigarros acesos, estuprada e estrangulada. Seu corpo acabou enterrado nos mouros. Seu pai tinha certeza de que a menina tinha fugido "com Beatnicks" e então eu disse para a polícia o que foi um grande erro. Na pesquisa que teria lugar mais tarde, Jennifer não seria considerada uma vítima do casal, até Myra, muitos anos mais tarde, confessar o crime. Jennifer "Jenny" Tighe

. Ian e Myra estavam indo a pé aos mouros e falavam abertamente sobre seus crimes. Eles gostavam de tirar fotos com o sepulturas de suas vítimas, rindo. Em agosto de 1965, aboliu a pena de morte no Reino Unido e tornou-se a prisão perpétua a pena máxima, isto iria beneficiar o casal assassino. Ian e Myra sobre o túmulo de um suas vítimas Sua última vítima conhecida foi Edward Evans, 17 anos. 6 de outubro de 1965, ele foi convidado para sua casa com os avanços sexuais de Myra. Quando o menino estava nu, Ian começou a bater nele em seguida, amarrou e colocou o em um sofá, onde passou várias horas torturando. Ian e Myra À noite, Myra visitou a casa onde sua irmã Maureen com seu namorado, David Smith. Myra disse que ele estava com medo de andar sozinho à rua no escuro, por isso sua irmã ofereceu-se para acompanhá-lo. Myra Quando chegou em casa, ela convidou-a para um copo de vinho. ela aceitou. Enquanto ela estava na cozinha, ela foi para outra parte da casa e Myra, Ian e David Smith estava lendo um dos rótulos de vinho quando ouviu um grito longo. Myra chamou da sala. David Smith, que estava ciente de que Myra tornou-se  muito estranha continuamente falou que o ódio professado para muitas pessoas, entrou no quarto e viu Ian tomou o corpo de Edward Evans e atirou-o no chão. estava tão desfigurado e sangrando que Smith pensou que era um boneco, mas depois viu que se movia. Ian então pegou um machado. Dado o olhar atónito de David,  deu uma machadada em sua cabeça. Enquanto Edward ainda reclamando lamentavelmente, Ian deu-lhe um segundo corte a cobri-lo. ainda em movimento. Ian tinha colocado um pano sobre a cabeça do menino e pegou um pedaço de corda e o estrangulou enquanto xingava o garoto. Quando o menino finalmente parou de se mover, Ian olhou e disse: "Isso é tudo. Foi o mais sujo " . Até então, Myra entrou com uma bandeja de xícaras de chá. Ian riu da expressão no rosto do menino quando ele foi dar a machadada e suas lamentações.Em seguida, Ian perguntou a David se podia o ajudar mover o corpo. Ciente de que seu concunhado poderia fazer, David Smith concordou. Ian Depois de ajudar a mover o corpo de Edward Evans e colocar em um quarto no segundo andar, deu uma desculpa e deixou o local, prometendo ajudá-los a enterrá-lo de novo. Myra disse Ian ele confiou a seu irmão e não trair. David Smith , mas a sua confiança não tinha base na realidade. A primeira coisa que David Smith fez foi ira para a Delegacia de Polícia de Manchester. Eles denunciaram o assassinato que eles havia testemunhado. A polícia chegou na casa de Brady e Hindley,  descobriram o corpo ensangüentado de Evans coberto com um lençol, em uma sala no segundo andar da casa.

Finalmente Prisão

 Ian Brady e Myra Hindley foram presos imediatamente e acusado de assassinato, após a declaração de David Smith. Após interrogatório, Myra. confessou e Ian um pouco mais tarde, admitiu ter matado com um machado Edward Evans porque havia uma testemunha, Myra, também admitiu quatro assassinatos mais. Até novembro de 1986, vinte anos depois, Ian admitiu não ser o culpado pela morte de Pauline Reade e Keith Bennett. agentes localizaram a mala contendo os nove fotografias de nus e Ann Lesley Downey torturada e gravação seus gritos. O nome de John Kilbride foi escrito em um caderno, as descrições dos assassinatos foram no diário de Myra e fotografias dos túmulos. Ann West, mãe de Lesley Ann Downey falecida, foi uma das pessoas que mais sofreram por causa do casal. Ela teve que ver as nove fotos de sua filha nua, amarrada e estuprada, e ouvir a sua voz na fita para acusar Ian e Myra. Sua dor aumentou quando Ian afirmou que não se arrependia de nada do que ele tinha feito.A  pesquisa centrou-se sobre os mouros de Saddleworth, na periferia da cidade, onde Brady e Hindley tinha enterrado suas vítimas, vários corpos foram recuperados. 

Julgamento

O julgamento começou em 21 de abril de 1966. O promotor Sir Elwyn Jones acusou Ian Brady e Myra Hindley a ser "pessoas do mal", que se gabava de seus crimes e da dor das famílias. A busca de corpos no mouros Durante o julgamento, a mãe de Lesley Ann Downey , Ann West, teve que ouvir a gravação novamente sobre os últimos momentos da vida de sua filha de reconhecer a sua voz ecoou gritos na sala até que a mãe entrou em colapso. Ian e Myra sorriram. Isto criou um ódio enorme para o público britânico e da imprensa, que imediatamente nomearam o casal como "Os Monstros dos mouros". Durante o julgamento, a sua irmã Maureen não hesitou em declarar como Myra mudou radicalmente para começar a namorar Brady: "Era um jovem melancólico odeio dizer a humanidade. Myra sentiu incapaz de imaginar a vida sem Brady. Senti a tão ligada a seu namorado, que, mesmo quando ele disse que queria abusar sexualmente de uma criança, ela foi capaz de sair " . A polícia não conseguiu encontrar dois dos corpos enterrados e se contentavam em acusar pelos que tinham encontrado. Durante o julgamento, Ian e Myra tentaram culpar David Smith dos assassinatos, uma atitude que só serviu para aprofundar o ódio do público em relação a eles.  Em nenhum momento durante o ensaio mostrou qualquer remorso ou reação emocional a dor das famílias de suas vítimas. Além disso, a fotografia de Myra após sua prisão foi colocada em todos os jornais e se tornou um ícone instantâneo: a face do mal  dos britânicos identificados e maldição. Myra ela disse que o dano nada mais é que essa imagem. Em 06 de maio de 1966 ambos foram condenados à prisão perpétua. Em 1967, o Secretário-Geral de Justiça decidiu que o par de assassinos nunca iria sair da prisão. Ann West morreu de depressão em que caiu após o assassinato de sua filha de 10 anos de idade. Morreu 32 anos depois, apesar de todos os atormentados Ann West morreu sabendo que os dois assassinos permaneceriam na prisão. Depois de ser condenado, Myra Hindley pediu várias vezes mas nunca a liberdade condicional foi concedida.



Na prisão, Myra tornou-se o número de prisioneira 964055. Dividiu uma cela com outra britânica famosa serial killer Rosemary West. Em uma ocasião, na prisão psiquiatra Myra saiu para um passeio no parque. Um fotógrafo de imprensa a reconheceu, apesar de usar óculos escuros e um lenço no cabelo. Ele tirou várias fotos, que foram publicadas nos tablóides com o título "The Killer, a passeio." O escândalo foi enorme, o funcionário foi demitido e Myra nunca viu o mundo exterior, ou fora da cadeia. Ela passou muitos anos, continuamente recebendo flores, dinheiro e cartas de fãs. O mais estranho caso foi o de um menino de treze anos, Myra que escreveu para dizer que estava certo de que ela havia mudado e se tornado uma boa pessoa. A carta da criança, que havia recebido a autorização dos pais para escrever para a assassina, foi publicado em jornais britânicos. Em 1970, Myra quebrou todo o contato com Brady. . Nunca mais o viu novamente  Em sua ex-parceira, Brady diria: "Myra era um camaleão que simplesmente reflete o que ela pensou que iria agradar a pessoa que ela queria. Ele poderia matar a sangue frio. Neste sentido, tivemos uma força inexorável " . Em 1985, após 19 anos de prisão, Ian foi declarado mentalmente insano e enviado para um hospital psiquiátrico.em seguida, foi admitido Ashworth Hospital, em Liverpool, Merseyside, Inglaterra, onde foi diagnosticado esquizofrenia paranóide. permaneceu lá até se tornar um homem velho, lutando todos os dias entre a vida ea morte devido a tentativas de suicídio e greves de fome que prejudicaram sua saúde. Apesar disso, Brady não se arrepende  nunca seus crimes e até escreveu um livro "colegas parabenizando assassinos" . Além gabando-se de seus assassinatos seguido e continuou por anos jogando com a dor dos parentes de suas vítimas, especialmente a família de Lesley Ann Downey. rapidamente chamado Ian Brady sua convicção e logo se instalou em vida na prisão. Myra Hindley continuou a afirmar a sua inocência, alegando que Brady e Smith tinha sido responsável pelos assassinatos. Imediatamente depois de sua condenação, começou o processo de recurso, solicitando a ajuda de Lord Longford, um defensor conhecido dos presos e devoto cristão. Longford Elder estabeleceu uma correspondência com Myra e a amizade, que durou anos. continuamente também a visitou na prisão, ele levava livros, incentivou-a e envolvidos de uma forma que acabou caindo no amor por causa desse relacionamento. teve problemas familiares graves e da classe política. Longford  confiava em Myra cegamente, mesmo depois de Ian Brady chamou para falar com ele e mostrou-lhe cartas, que zombaram da idade entre os dois, a relação entre Longford e Myra durou até a sua morte. Um pedido de Myra foi negado o direito de recorrer. 

início de 1987, emitiu uma confissão completa. conhecimento e admitiu envolvimento em todas os cinco assassinatos, incluindo os de Pauline Reade e Keith Bennett, mas ainda insistindo que ela não tivesse cometido um assassinato. deu-lhe um mapa para a polícia a encontrar um cadáver. conduzido por Myra uma confissão confirmou as suspeitas da polícia de que os restos mortais de Pauline Reade e Keith Bennett foram enterrados nos mouros. Myra e Ian não sabem a localização exata, mas o corpo de Pauline foi finalmente localizado a 01 julho de 1987. foi identificados pelo seu vestido de festa rosa, enterrado ao lado dela. Myra faz uma carta à mãe de um vítima no momento da sua confissão, o advogado de Myra disse acreditar que suas chances de liberdade condicional melhorariam consideravelmente se ela mostrasse remorso, e que esperava que ela pudesse ter sucesso na obtenção de sua libertação, em dez anos. Com isso em mente, Apesar de ter declarado que não iria continuar a sua luta pela liberdade, Myra Hindley novamente pediu sua liberdade condicional em 1986. Envelopes com evidência "Eu acho que eu paguei minha dívida com a sociedade e expiou meus crimes", disse Myra pedindo clemência. "Tudo que eu peço de pessoas me julguem pelo que eu sou agora" . Mas nunca o fez. estava tão excitada a animosidade que o simples facto de um artista pendurado um retrato de ela em uma galeria de arte causou uma avalanche de protestos: a pintura lhe mostrou como um santo. "Santa Myra" Os rumores persistentes de que as vítimas poderiam chegar a um total de 17 crianças impedido sua liberdade sob o peso da opinião pública e. uma campanha de mídia feroz das famílias das vítimas, o então secretário do Interior, Michael Howard, disse Myra Hindley nunca sairia dos desenhos animados sobre Myra Hindley Esta medida é vetada juntamente com 23 outros assassinos, incluindo Ian Brady, Peter Sutcliffe " O Estripador de Yorkshire "e Dennis Nilsen" O Açougueiro de Muswell Hill ", todos os seqüestradores, torturadores e assassinos em série. Na prisão em 1 de janeiro de 2000, foi anunciado que Myra Hindley estava tomando sua batalha legal para a Câmara dos perpétua . senhores tinham sido mais de 33 anos de prisão se aproveitou de seu tempo na prisão: Estudou até se formar, ele continuou escrevendo e começou um caso com um dos guardas. Myra na prisão passou a maior parte se dedicando seu tempo a ler e estudar línguas e de acordo com o seu conselheiro na prisão, "lamenta profundamente seu envolvimento com Brady" . Ela também redescobriu o catolicismo e foi perdoado de seus crimes por um padre. enquanto o processo legal e apelos continuaram, as famílias de suas vítimas juraram vingança se Myra sair da prisão. Mãe de Keith Bennett "Peço a você para me julgar como estou agora, e não como era então", declarou ela. Uma parte do público Eu estava indo para ele, incluindo Lord Longford, Andrew advogado McCooey, o reverendo Peter Timms e Astor David, editor do The Observer . Todos reclamavam que tinham sido detidos por mais de três décadas.  Pouco antes de Ian  morrer em agosto de 2001, foi revelado que Ian Brady iria ganhar R $ 12.000,00 libras para seu livro sobre assassinos seriais. O livro examina a psicologia dos criminosos como o Peter Sutcliffe 'Estripador de Yorkshire ", mas não faz menção de seus próprios crimes. A decisão de publicar o livro, intitulado As Pontes de Janus ., foi condenado por muitos, especialmente pelas famílias das vítimas do Brady Um porta-voz dos editores defendeu sua decisão, dizendo: "Ian Brady considera a idéia do Bem e do Mal e acredita que as pessoas devem ser capazes de fazer o que quiser. É muito convincente " . Brady também escreveu sua autobiografia, mas determinou que não foi publicado até depois de sua morte. Enquanto isso, Myra fumante inveterado, sofria de angina pectoris e hipertensão. Em 15 de novembro de 2002, depois de um doença pulmonar, Myra teve um ataque cardíaco e foi internado no hospital algumas horas depois, ela morreu de insuficiência respiratória decorrente de uma infecção no peito após um ataque cardíaco. Seus crimes marcaram a história . Reino Unido Depois deles, assassinos poucos no Reino Unido penetrou tão profundamente no animosidade pública e despertou muito longe, os corpos de algumas das crianças mortas ainda estão lá:. enterrado em algum lugar nos mouros, sem eles têm sido incapazes de encontrar. 


Filme:

A história dos dois inspirou o filme “Longford”que foi premiado com três globos de ouro. 


Sinopse: Manchester, Inglaterra, início dos anos 60. Ian Brady (Andy Serkis) e a namorada, Myra Hindley (Samantha Morton), matam algumas crianças e recebem prisão perpétua, pois a pena capital foi abolida semanas antes. Paralelamente um fervoroso católico, Frank Packenham (Jim Broadbent), o 7º Conde de Longford, que tinha um cargo de destaque no governo, habitualmente visita presidiários, pois crê no perdão e sempre procura vê-los da melhor maneira. Quando recebe uma carta de Myra pedindo que vá visitá-la, Elizabeth (Lindsay Duncan), a mulher dele, protesta, pois considera o crime dela imperdoável. Frank não partilha desta opinião e vai até o presídio falar com Myra. Apesar de toda desaprovação familiar e da opinião pública, Longford continua visitando Myra e trocando cartas com ela. Ao saber que ela se converteu ao catolicismo, Longford a encoraja a pedir perdão para deus. Seu cúmplice, Ian, é um psicopata que é visitado por Frank. Na ocasião ele adverte que Myra o está usando, uma hipótese que não pode ser descartada.


Curiosidade:
O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla por isso a banda fez duas músicas que possuem referência aos fatos, Still Ill e Suffer Little Children.


Com fonte de: Fenix1374  e Medob 

Conheça o serial killer de Passo Fundo

 

Paranaense, apontado como assassino de 12 meninos, foi condenado por nove assassinatos e está preso em Charqueada (RS)

O paranaense Adriano da Silva é apontado como o assassino de 12 meninos com idades entre 8 a 13 anos. Os crimes ocorreram entre 2002 e 2003, em cidades do interior do Rio Grande do Sul, quando Silva tinha 25 anos. Ele ficou conhecido como o “serial killer de Passo Fundo” pois a maior parte das mortes aconteceu nessa cidade. 

Em seu primeiro depoimento após ser preso, em janeiro de 2004, ele confessou as 12 mortes. Atualmente, afirma que confessou sob ameaças e assume apenas um assassinato.
Silva era procurado desde 2001, quando fugiu da prisão no Paraná. Ele tinha cumprido seis meses de uma pena de 27 anos pela morte de um taxista e ocultação do cadáver. Após a fuga, passou a viver no interior do Rio Grande do Sul, usando nomes falsos e fazendo pequenos trabalhos.


<span>Adriano da Silva aborda uma criança com idade entre 8 a 13 anos. Propõe um trabalho simples em troca de dinheiro</span> - <strong>Foto: Arte/iG</strong> <span>A pé, os dois seguem até um terreno baldio ou matagal</span> - <strong>Foto: Arte/iG</strong> <span>Silva usa golpes de muay thai para deixar a criança desacordada</span> - <strong>Foto: Arte/iG</strong> <span>Usando luvas, ele estrangula o menino com um fio de nylon e depois violenta o cadáver</span> - <strong>Foto: Arte/iG</strong> <span>Silva deixa o corpo no local e vai embora caminhando</span> - <strong>Foto: Arte/iG</strong>
A primeira criança que ele teria assassinado foi Ederson Leite, de 12 anos, em Lagoa Vermelha. O garoto vendia rifas para ajudar seu time de futebol. A última vítima foi o vendedor de picolé Daniel Bernardi Lourenço, de 13 anos, em Sananduva.

Silva confessou que só atacava crianças de origem humilde e usava sempre a mesma estratégia: oferecia dinheiro ao garoto em troca de um pequeno trabalho. Seguia então para um lugar deserto, onde usava golpes de muay thai (boxe tailandês) para nocautear a vítima, que depois era estrangulada com uma corda de nylon. Em ao menos quatro casos, o criminoso também violentou o cadáver. Para não deixar pistas, ele usava luvas e um lenço.
Nos três meses que antecederam sua prisão, ele chegou a ser detido quatro vezes. Na primeira, ele estava em um prédio abandonado. A segunda foi pelo furto de um par de botas. A terceira, por portar uma faca e, por fim, quando denunciado pelo avô de uma das vítimas. Porém, era liberado pois a polícia gaúcha não sabia que ele era foragido. 

Nas quatro vezes, ele apresentou a carteira de trabalho de seu irmão. Mesmo se a mentira não funcionasse e ele fosse identificado, nada teria acontecido, pois a polícia de Santa Catarina não tinha atualizado o sistema nacional de informações sobre foragidos.


Silva finalmente foi preso quando uma testemunha disse que o viu com a sua última vítima. Como ele confessou e forneceu detalhes sobre os 12 crimes, a polícia acreditou que ele seria o autor das mortes, apesar de outros suspeitos terem sido presos antes dele pelos mesmos assassinatos. Sobre as confissões em casos que a polícia dava como solucionados, o criminoso disse que “gente inocente” havia sido presa.
Ele também foi reconhecido por cinco vítimas que conseguiram fugir.

Com o tempo, Silva passou a dizer que havia matado apenas um garoto – o último - e teria assumido as outras onze mortes em razão de ameaças. No entanto, o sêmen de Silva foi encontrado em um dos meninos que ele diz não ter assassinado. Ele diz que o estuprou, mas que não chegou a matar. Ao ser preso, ele também indicou a localização exata de onde havia enterrado o cadáver de outra criança e participou de ao menos seis reconstituições.
Até o momento, o criminoso foi julgado por nove assassinatos que lhe renderam uma pena de mais de 200 anos de prisão. Silva está detido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.

Questionado sobre os motivos para cometer tais crimes, Silva falou de "uma vontade íntima, de um vício" e que sentia prazer ao fazê-lo. Disse ainda que "uma outra pessoa tomava conta" do corpo dele no momento dos assassinatos. De acordo com sua confissão, "uma bobeira" o impedia de evitar as mortes, embora soubesse que estava cometendo um crime. 
Via IG

Veja o caso nesse vídeo:
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