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O crime brutal contra adolescente envolvendo a Igreja Universal



Em 2001 o crime envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus chocou o país.

A Vítima:

Um jovem chamado Lucas Terra, que tinha 14 anos na época, teria sido vítima de agressões sexuais e foi queimado vivo. O acusado é o pastor da Igreja Universal Silvio Roberto Galiza, o único condenado até o momento. Além do mais, a Igreja Universal do Reino de Deus foi sentenciada a pagar dois milhões de reais aos familiares de Lucas.


Na noite de 21 de março de 2001, o menino ligou de um telefone público para seu pai, Carlos Terra, avisando que estava junto de Galiza e que dormiria na Igreja, localizada no bairro do Rio Vermelho, naquela noite, afinal, estava muito tarde para ele voltar sozinho para casa.

No dia seguinte, o garoto não voltou para casa e, durante as buscas, o pastor contou versões contraditórias sobre quando foi a última vez que viu o garoto. De acordo com o promotor que investigou o caso, Davi Gallo, as buscas foram “desfocadas” por informações falsas.

Entretanto, no dia seguinte, 23, os restos mortais de uma criança foram achados dentro de um caixote queimado que havia sido abandonado em um terreno baldio. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e o resultado do exame de DNA só foi conhecido 43 dias depois.

Mechas do cabelo e partes da roupa que ficaram intactos permitiram apontar que o corpo seria o de Lucas Terra — o que foi confirmado depois por um laudo pericial da polícia. Além do mais, foi revelado que o garoto sofreu uma tentativa de asfixia, mas o grau de carbonização do jovem impediu que fosse constatado uma causa da morte e se Lucas sofreu ou não uma tentativa de abuso sexual. Esse ponto levou o promotor a crer que "certamente houve ato de violência sexual".



Além do mais, a perícia encontrou, no corpo, vestígio de tecidos semelhantes aos encontrados na Igreja do Rio Vermelho, o que foi crucial para ligar o pastor e a Igreja ao crime. O assassinato aconteceu dias antes que o jovem e seu pai imigrariam para a Itália, onde sua mãe, Marion Terra, os esperava.

Mechas do cabelo e partes da roupa que ficaram intactos permitiram apontar que o corpo seria o de Lucas Terra — o que foi confirmado depois por um laudo pericial da polícia. Além do mais, foi revelado que o garoto sofreu uma tentativa de asfixia, mas o grau de carbonização do jovem impediu que fosse constatado uma causa da morte e se Lucas sofreu ou não uma tentativa de abuso sexual. Esse ponto levou o promotor a crer que "certamente houve ato de violência sexual".


Além do mais, a perícia encontrou, no corpo, vestígio de tecidos semelhantes aos encontrados na Igreja do Rio Vermelho, o que foi crucial para ligar o pastor e a Igreja ao crime. O assassinato aconteceu dias antes que o jovem e seu pai imigrariam para a Itália, onde sua mãe, Marion Terra, os esperava.


Testemunhas da brutalidade:

 Pessoas que conviviam com Lucas relataram que ele era um membro ativo dentro da igreja e que Galiza teria ficado obcecado pelo garoto. Em pouco tempo, o pastor teria mostrado uma atitude dominadora sobre o jovem.


Silvio também se incomodava quando via seu alvo interagindo com garotas e sempre que pudera, o convidava para dormir na igreja com outros garotos — esse ponto era desconhecido por seu pai.


Após seus superiores descobrirem que Galiza dormiu com Lucas na mesma cama, enquanto os demais meninos estavam em um cômodo separado, o pastor foi transferido para outra instituição, mas isso não o impediu de continuar visitando a Universal que o garoto frequentava. Silvio já havia sido expulso de outra comunidade e tinha ganhado o apelido de “O Secretário do Diabo”.

As pessoas que toparam testemunhar contra o pastor, começaram a ser perseguidas por outros membros da Igreja. A namorada do garoto relatou que foi perseguida, expulsa e humilhada da Universal.


Os jornalistas do jornal A Tarde, que cobriam o caso, também foram perseguidos a mando do bispo João Leite, que impediu que a equipe de reportagem entrevistasse membros da Igreja. O pai de Lucas também foi perseguido e solicitou ajuda ao Ministério Público (MP) para ter sua integridade garantida.


Protestos e condenação:


O inquérito contra Galiza só foi concluído em outubro de 2001, quando o pastor passou a ser acusado pela morte do jovem. Entretanto, ele não teve sua prisão decretada, o que só aconteceu após Carlos Terra acampar na porta do MP de Salvador.


Os pais de Lucas passaram a recorrer a ongs de defesa dos Direitos Humanos e também ao Ministério da Justiça. Carlos, inclusive, conseguiu entregar uma carta ao escritório da ONU, na Suíça, questionando a demora no julgamento e indagando de onde viriam recursos financeiros para os advogados mais caros do Brasil defender Galiza — sendo que ele morava em uma comunidade carent


Essa pressão culminou com a marcação do primeiro julgamento do pastor. Assim, no dia 9 de junho de 2004, Silvio Roberto Galiza foi condenado a 23 anos e 5 meses de prisão — a pena foi reduzida para 18 anos, e depois para 15, após a entrada de um recurso por parte da defesa.

Com cinco testemunhas contra o pastor, o júri considerou o crime triplamente qualificado e ainda aceitou a tese de que o réu cometeu abuso sexual, matou e ateou fogo contra o corpo da vítima.


Em entrevista ao Linha Direta em 2006, o pastor alegou inocência e acusou outros três membros da Igreja de envolvimento no caso: o bispo Fernando Aparecido da Silva, o pastor Joel Miranda Macedo e o segurança dos dois, Luis Claudio.

O pastor alegou que o menino havia flagrado Joel e Fernando durante um ato sexual e por isso, foi morto. A denúncia foi aceita e após inúmeros recursos, o STF decidiu, em última instância, em 2019, que os pastores da Igreja Universal irão a júri popular.



Via Aventuras Na História e deste blog

Homem é suspeito de ajudar namorado matar a namorada para esconder homossexualidade





Esclarecimento do assassinato de universitária causou revolta e comoção em Extrema. Comerciante confessa participação e sustenta que crime foi consequência da descoberta do relacionamento que ele mantinha com o namorado da jovem

,Um crime bárbaro e seu desfecho surpreendente alimentam o clima de comoção que desde a noite de terça-feira toma conta de Extrema, no Sul de Minas, na divisa com São Paulo. O esclarecimento do assassinato da universitária Larissa Gonçalves de Souza, de 21 anos, desaparecida desde 23 de outubro, espalhou indignação entre os mais de 33 mil habitantes do município, a 484 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo a polícia, a morte foi consequência da descoberta do relacionamento entre o namorado dela, o modelo Luccas Rodrigo Gamero, de 22 anos, e o patrão dele, o comerciante José Roberto dos Santos Freire, de 35. A informação é do delegado Valdemar Lídio, que investiga o caso. Luccas nega envolvimento, mas teve a prisão temporária de 30 dias decretada ontem, depois de cair em contradição em três depoimentos. De acordo com a Polícia Civil, há dois meses Larissa havia lido uma mensagem trocada entre o rapaz e o comerciante, e desde então vinha pressionando o namorado. A revolta na cidade é tamanha que a loja de que José Roberto é sócio foi depredada e incendiada. Os dois investigados foram levados para o presídio de Pouso Alegre.

José Roberto, que também montou uma agência de modelos, foi preso na terça-feira, mesmo dia em que o corpo da estudante foi encontrado em adiantado estado de decomposição, em uma ribanceira em Extrema. Em depoimento, ele confessou ter contratado um casal para sequestrar Larissa – namorada de seu funcionário, com o qual ele afirma que mantinha um relacionamento. Ontem à tarde, enquanto Luccas depunha, moradores da cidade faziam um protesto em frente à delegacia, clamando por justiça. No grupo estava a mãe da estudante, Nicéia de Oliveira Souza, que resistia em acreditar no envolvimento do rapaz. “Até que se prove o contrário, não creio na participação dele”, disse ela.



O delegado Valdemar Lídio afirmou ter pedido a prisão temporária de Luccas – acusado por José Roberto de ser o mentor do crime – para facilitar o esclarecimento de questões ainda nebulosas. Desde a confissão do comerciante, porém, as suspeitas na cidade recaem sobre o envolvimento do rapaz. Ele ainda foi ao velório de Larissa, na madrugada de ontem, mas, apesar de bem acolhido pela família, foi hostilizado por presentes, o que exigiu a presença da polícia.

Larissa cursava biomedicina em uma faculdade em Bragança Paulista (SP), a 30 quilômetros de Extrema. De segunda a sexta-feira, costumava deixar o Fiat Siena de seu pai estacionado à tarde na rodoviária da cidade, de onde seguia de ônibus para a faculdade. Um dia depois de seu sumiço, o comerciante José Roberto chegou a postar na internet uma mensagem de apoio à família, na página da loja de que é sócio. No texto, dizia que torcia para que “tudo não passasse de uma brincadeira”.

Ontem à noite, a equipe da delegacia realizava diligências para identificar outros envolvidos no crime. De acordo com a confissão de José Roberto, a estudante foi levada para a casa dele, onde o casal a matou, antes de ajudá-lo a se livrar do corpo . O veículo do pai de Larissa foi abandonado no Bairro Jardim Monte Alegre, em Extrema. Os executores foram levados de carro por José Roberto de volta a São Paulo.

A VÍTIMA

» Larissa Gonçalves de Souza

Estudante de biomedicina, 21 anos, a mais velha de duas filhas de um microempresário e uma dona de casa, moradores da área rural. Participava do grupo de orações da Igreja Católica, sendo considerada estudiosa, tímida e bastante caseira

OS INVESTIGADOS

» José Roberto dos Santos Freire

Comerciante, 35 anos. Informou manter relacionamento com o modelo Luccas Gamero, namorado de Larissa. Confessou ter contratado um casal para sequestrar e matar a universitária, que havia descoberto o envolvimento entre os dois

» Luccas Gamero

Modelo, 22 anos, namorado de Larissa. Preso temporariamente por ter caído em contradição em seus depoimentos. Foi apontado pelo réu confesso José Roberto Freire como mentor do crime

» Os sequestradores

Casal contratado em São Paulo por José Roberto Freire. Procurados pela polícia, os dois são acusados de abordar, sequestrar e matar Larissa. O homem foi identificado pelo prenome Henrique

» O intermediário

Garoto de programa identificado apenas como Sandro. Morador de São Paulo, intermediou a contratação dos sequestradores. A polícia investiga se recebeu por sua participação

O preço da execução

R$ 1 mil
foi quanto o comerciante José Roberto Freire confessou ter pago ao casal para sequestrar e assassinar Larissa





Comerciante é suspeito de envolvimento na morte de ex


Uma denúncia anônima levou os policiais civis de Extrema a suspeitar do envolvimento do comerciante José Roberto dos Santos Freire no sumiço da universitária Larissa Gonçalves, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado na terça-feira. “Quando iniciamos as investigações, descartamos a possibilidade de sequestro e passamos a duas linhas de apuração, uma delas ligada ao patrão do namorado da jovem. No domingo, uma testemunha nos deu detalhes sobre o relacionamento deles e então concentramos nossas apurações na vida pregressa do comerciante”, explicou o delegado Valdemar Lídio.
Para o policial, José Roberto planejou o assassinato e acompanhou a execução de perto, com total frieza. O delegado destaca ainda que, antes de morar em Extrema, o comerciante vivia em Avaré (SP), onde é suspeito de envolvimento na morte de um ex-companheiro, com 12 tiros. Além de ser investigado por fraudes.

Em sua confissão, José Roberto contou que manteve contato com um garoto de programa, identificado apenas como “Sandro”, de São Paulo, para chegar até outro homem, chamado “Henrique”, que aceitou matar Larissa e trouxe uma mulher para participar. Em seu depoimento, o comerciante diz que permaneceu do lado de fora de sua casa no momento em que a jovem era morta. Larissa foi agredida, antes de ser estrangulada.

Segundo apuração da polícia, a mensagem entre o modelo e seu patrão foi descoberta por Larissa há dois meses, mas a situação já estava contornada. José Roberto, que não a conhecia, decidiu matá-la, pois ela vinha cobrando mais presença do namorado. Desde o dia 14, além de ser o principal modelo da agência de José Roberto, Luccas Gamero trabalhava na loja dele, com quem costumava viajar.




 PERPLEXIDADE A trama que emergiu do crime deflagrou um clima perplexidade, indignação e comoção em Extrema. Na noite de ontem, centenas de pessoas lotaram o Santuário Santa Rita de Cássia para uma missa em homenagem à vítima, que era muito religiosa e fazia parte do grupo de jovens. “Desde o desaparecimento dela, os fiéis vinham fazendo vigília, com grupo de orações todos os dias”, conta um morador da cidade, que pediu para não ser identificado. “Presenciei as pessoas saqueando e colocando fogo na loja do acusado. A população está muito revoltada”, acrescentou, destacando o clima normalmente pacato da cidade.

A loja fica em prédio alugado por uma idosa, que mora ao lado, sozinha. Ontem a prefeitura da cidade isolou a área com tapumes para impedir novos ataques. Um vigilante patrimonial é mantido 24 horas no local.

ENTREVISTA

Delegado Valdemar Lídio, de Extrema, que investiga o crime

“Isso entristeceu bastante as pessoas: uma universitária, jovem, tendo sua vida interrompida precocemente em troca de R$ 1 mil”

O José Roberto demonstrou arrependimento?
Ele se demonstrou nervoso inicialmente, mas depois estava tranquilo e até colaborou com as apurações. De um modo geral, é uma pessoa fria, que se disse arrependido, mas alega que fez isso “por amar o Luccas”.

Em que foi diferente essa investigação?
Essa é uma cidade pequena, que não tem fatos de tamanha relevância. E isso entristeceu bastante as pessoas: uma universitária, jovem, tendo sua vida interrompida precocemente em troca de R$ 1 mil. Não tem como a equipe policial não se envolver em apurações como esta. Todos trabalharam de segunda a segunda no caso.

Como policial, o senhor está convicto da participação de Luccas?
Até agora, o que temos é a informação do José Roberto. Em depoimento, ele disse que o Luccas se sentia pressionado pela Larissa e temia que, com o término do namoro, ela revelasse o relacionamento entre os dois. Mas não há, por enquanto, outros elementos que comprovem o envolvimento do rapaz. 


Fontes: Em
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