Homem de 46 anos é executado após beijar enteada de 6 anos em um barco

Leave a Comment


Um homem de 41 anos, flagrado em um vídeo beijando a boca da enteada de 6 anos, foi executado por dois homens dentro de casa, no Mato Grosso do Sul. 

Dois dias antes do crime, Rosinaldo Andrade estava em um passeio de lancha com a família da companheira, que registrava tudo. 

Em um dos vídeos publicados pela mãe da criança, Rosinaldo aparece beijando a boca da enteada e o caso ganhou repercussão. 

A família chegou a ser intimada para prestar esclarecimentos e as crianças foram tiradas da mãe, mas Rosinaldo permaneceu em liberdade.

 Horas após o delegado entrar com o pedido de prisão preventiva do homem, Rosinaldo foi executado com um tiro na nuca.



O crime brutal contra adolescente envolvendo a Igreja Universal

Leave a Comment



Em 2001 o crime envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus chocou o país.

A Vítima:

Um jovem chamado Lucas Terra, que tinha 14 anos na época, teria sido vítima de agressões sexuais e foi queimado vivo. O acusado é o pastor da Igreja Universal Silvio Roberto Galiza, o único condenado até o momento. Além do mais, a Igreja Universal do Reino de Deus foi sentenciada a pagar dois milhões de reais aos familiares de Lucas.


Na noite de 21 de março de 2001, o menino ligou de um telefone público para seu pai, Carlos Terra, avisando que estava junto de Galiza e que dormiria na Igreja, localizada no bairro do Rio Vermelho, naquela noite, afinal, estava muito tarde para ele voltar sozinho para casa.

No dia seguinte, o garoto não voltou para casa e, durante as buscas, o pastor contou versões contraditórias sobre quando foi a última vez que viu o garoto. De acordo com o promotor que investigou o caso, Davi Gallo, as buscas foram “desfocadas” por informações falsas.

Entretanto, no dia seguinte, 23, os restos mortais de uma criança foram achados dentro de um caixote queimado que havia sido abandonado em um terreno baldio. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e o resultado do exame de DNA só foi conhecido 43 dias depois.

Mechas do cabelo e partes da roupa que ficaram intactos permitiram apontar que o corpo seria o de Lucas Terra — o que foi confirmado depois por um laudo pericial da polícia. Além do mais, foi revelado que o garoto sofreu uma tentativa de asfixia, mas o grau de carbonização do jovem impediu que fosse constatado uma causa da morte e se Lucas sofreu ou não uma tentativa de abuso sexual. Esse ponto levou o promotor a crer que "certamente houve ato de violência sexual".



Além do mais, a perícia encontrou, no corpo, vestígio de tecidos semelhantes aos encontrados na Igreja do Rio Vermelho, o que foi crucial para ligar o pastor e a Igreja ao crime. O assassinato aconteceu dias antes que o jovem e seu pai imigrariam para a Itália, onde sua mãe, Marion Terra, os esperava.

Mechas do cabelo e partes da roupa que ficaram intactos permitiram apontar que o corpo seria o de Lucas Terra — o que foi confirmado depois por um laudo pericial da polícia. Além do mais, foi revelado que o garoto sofreu uma tentativa de asfixia, mas o grau de carbonização do jovem impediu que fosse constatado uma causa da morte e se Lucas sofreu ou não uma tentativa de abuso sexual. Esse ponto levou o promotor a crer que "certamente houve ato de violência sexual".


Além do mais, a perícia encontrou, no corpo, vestígio de tecidos semelhantes aos encontrados na Igreja do Rio Vermelho, o que foi crucial para ligar o pastor e a Igreja ao crime. O assassinato aconteceu dias antes que o jovem e seu pai imigrariam para a Itália, onde sua mãe, Marion Terra, os esperava.


Testemunhas da brutalidade:

 Pessoas que conviviam com Lucas relataram que ele era um membro ativo dentro da igreja e que Galiza teria ficado obcecado pelo garoto. Em pouco tempo, o pastor teria mostrado uma atitude dominadora sobre o jovem.


Silvio também se incomodava quando via seu alvo interagindo com garotas e sempre que pudera, o convidava para dormir na igreja com outros garotos — esse ponto era desconhecido por seu pai.


Após seus superiores descobrirem que Galiza dormiu com Lucas na mesma cama, enquanto os demais meninos estavam em um cômodo separado, o pastor foi transferido para outra instituição, mas isso não o impediu de continuar visitando a Universal que o garoto frequentava. Silvio já havia sido expulso de outra comunidade e tinha ganhado o apelido de “O Secretário do Diabo”.

As pessoas que toparam testemunhar contra o pastor, começaram a ser perseguidas por outros membros da Igreja. A namorada do garoto relatou que foi perseguida, expulsa e humilhada da Universal.


Os jornalistas do jornal A Tarde, que cobriam o caso, também foram perseguidos a mando do bispo João Leite, que impediu que a equipe de reportagem entrevistasse membros da Igreja. O pai de Lucas também foi perseguido e solicitou ajuda ao Ministério Público (MP) para ter sua integridade garantida.


Protestos e condenação:


O inquérito contra Galiza só foi concluído em outubro de 2001, quando o pastor passou a ser acusado pela morte do jovem. Entretanto, ele não teve sua prisão decretada, o que só aconteceu após Carlos Terra acampar na porta do MP de Salvador.


Os pais de Lucas passaram a recorrer a ongs de defesa dos Direitos Humanos e também ao Ministério da Justiça. Carlos, inclusive, conseguiu entregar uma carta ao escritório da ONU, na Suíça, questionando a demora no julgamento e indagando de onde viriam recursos financeiros para os advogados mais caros do Brasil defender Galiza — sendo que ele morava em uma comunidade carent


Essa pressão culminou com a marcação do primeiro julgamento do pastor. Assim, no dia 9 de junho de 2004, Silvio Roberto Galiza foi condenado a 23 anos e 5 meses de prisão — a pena foi reduzida para 18 anos, e depois para 15, após a entrada de um recurso por parte da defesa.

Com cinco testemunhas contra o pastor, o júri considerou o crime triplamente qualificado e ainda aceitou a tese de que o réu cometeu abuso sexual, matou e ateou fogo contra o corpo da vítima.


Em entrevista ao Linha Direta em 2006, o pastor alegou inocência e acusou outros três membros da Igreja de envolvimento no caso: o bispo Fernando Aparecido da Silva, o pastor Joel Miranda Macedo e o segurança dos dois, Luis Claudio.

O pastor alegou que o menino havia flagrado Joel e Fernando durante um ato sexual e por isso, foi morto. A denúncia foi aceita e após inúmeros recursos, o STF decidiu, em última instância, em 2019, que os pastores da Igreja Universal irão a júri popular.



Via Aventuras Na História e deste blog

Tecnologia do Blogger.