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Homem que inspirou filme O Terminal morre em aeroporto aos 76 anos



Morreu neste sábado (12) o iraniano Mehran Karimi Nasseri, que inspirou a história do filme O Terminal, estrelado pelo grande ator Tom Hanks e dirigido por Steven Spielberg. Nasseri sofreu um ataque cardíaco no terminal 2F do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. As informações são da Variety.

Segundo um relatório obtido pela agência Associeted Press, Nasseri, que tinha idade estimada em 76 anos, estava novamente morando no aeroporto. Ele começou a viver no local em 1988, após ter asilo político negado pelo Reino Unido, apesar de afirmar ter uma mãe escocesa.

Após se declarar apátrida - um cidadão sem nacionalidade reconhecida - ele passou a viver no local, onde ficou durante 18 anos de sua vida.

Em 2003, o jornal The New York Times informou que o cineasta Steven Spielberg comprou os direitos da história de Nasseri através da DreamWorks. Na época, o diretor pagou US$ 250 mil. O Terminal arrecadou cerca de US$ 220 milhões em todo o mundo.

O Terminal está disponível para aluguel em diversas plataformas digitais.

Os dez remakes de filmes de terror de maiores sucessos


"It – A Coisa", que estreou este mês, é um remake de um telefilme dos anos 1990

A quem goste de filmes de terror (eu), e a quem deteste, no cinema eles fazem tanto sucesso e que remake de filmes antigos é quase comum.

Palhaços, fantasmas, criaturas demoníacas e zumbis: esses são alguns dos personagens que estão sempre recorrentes em filmes de terror assustando e assombrando gerações. Muitos dessas obras acabam ganhando o status de clássicos do cinema, seja pela sua qualidade técnica ou por contar uma boa história. Não é à toa, portanto, que diversos filmes que caíram na graça dos fãs do gênero ganharam 
remakes , como aconteceu mais recentemente com “It :A Coisa”. Obra do ilustre escritor de horror Stephen King, o livro ganhou um telefilme em 1990 que fez tamanho sucesso e rendeu até mesmo um Emmy na ocasião. Agora, a temática volta à tona com um longa para o cinema que chegou a fazer a melhor bilheteria de estreia de um filme de terror da história.



Entre remakes de clássicos e aqueles que, na verdade, fizeram mais sucesso que os originais, essas obras ganharam notoriedade no universo da sétima arte e tornaram-se grandes referências do gênero. Confira dez remakes que valem o ingresso do cinema. Qual dos filmes de terror é o seu favorito?

“O Médico e o Monstro”(1931 e 1941

Um dos clássicos dos filmes de terror, "O Médico e o Monstro" teve dois remakes no século XX



Com base no livro “O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson publicado em 1886, o longa “O Médico e o Monstro” ganhou as telonas pela primeira vez em 1920. A história mirabolante de um cientista filantropo que testa em si mesmo uma fórmula que tem o intuito de provar que o bem e o mal existem em todas as pessoas. Entretanto, apesar das boas intenções, os efeitos do seu experimento começam a dar errado e o seu lado demoníaco começa a ganhar força aterrorizando todos ao seu redor.
O primeiro filme, na época, ainda era mudo inovando na transformação do médico Jekyll par ao diabólico Sr. Hyde. Caindo na graça dos fãs de filmes de terror, o longa ganhou um remake em 1931, que recebeu diversas indicações ao Oscar e, mais tarde, em 1941 que rendeu à Fredric March, ator protagonista da trama, o Oscar de melhor ator principal na época, além do prêmio da audiência de ator favorito no Festival de Veneza. Com dois remakes de sucesso, a história do século XIX eternizou-se na sétima arte conquistando diversas gerações.

"A Mosca" (1986)

O remake da ficção científica de terror rendeu um segundo filme sobre a trama


Um conto publicado por George Langelaan em 1957 na revista Playboy estadunidense foi o que inspirou a realização do filme “A Mosca da Cabeça Branca” no ano seguinte. A trama conta a história de um cientista que testa uma máquina de teletransporte e não percebe que uma mosca também entrou no aparelho. Ao se teletransportar, seu DNA se funde com o do inseto dando origem a uma letal mutação genética. A ficção científica de terror foi regravada anos mais tarde, mais precisamente em 1986, por David Cronenberg recebendo o Oscar de Melhor Caracterização e outros prêmios da crítica especializada de cinema. O remake rendeu um segundo filme sobre a temática em 1989.

"O Chamado" (2002)

A história de Samara Morgan na realidade é baseada em um romance japonês

Em 1998, o romance do japonês Koji Suzuki ganhava uma versão cinematográfica intitulada “Ringu”. A história era a de uma repórter que tinha que investigar a misteriosa morte de sua sobrinha quando descobre uma fita de vídeo que carrega consigo uma maldição: quem a assiste encontra com a morte em sete dias. Naquele ano, a história até chamou atenção dos fãs do gênero, mas ela só ganhou força quando Hollywood decidiu fazer um remake em 2002 protagonizado por Naomi Watts. O filme foi bem recebido pela crítica, que julgou a nova versão até mesmo superior à original, e acabou sendo um dos dez longas mais vistos naquele ano. A trama acabou ganhando mais três continuações, tendo a quarta sido lançada no início de 2017. Apesar de não ter atendido às expectativas dos fãs, a história de Samara Morgan ficou eternizada no imaginário do público e atualmente, ninguém mais se arrisca a assistir vídeos estranhos por aí.

"Madrugada dos Mortos" (2004)


O longa é remake de um clássico de George Andrew Romero

Quando o assunto é filmes de zumbis, George Andrew Romero é um dos principais nomes que vem à tona. Com uma filmografia que reúne grandes clássicos do cinema como “A Noite dos Mortos Vivos” (1968), o diretor também assina o clássico “Despertar dos Mortos” (1978) que conta a história de uma epidemia que devasta os Estados Unidos transformando grande parte da população em zumbis. Na trama, o governo recruta uma equipe para acabar com a ameaça, mas o plano sai errado e eles acabam ficando presos dentro de um shopping – não por muito tempo. O longa caiu no gosto da cultura pop e em 2004 teve a sua primeira refilmagem que levou o nome de “Madrugada dos Mortos” no Brasil, que recebeu diversas críticas positivas e foi categorizado como uma “re-imaginação” da produção original. É um daqueles filmes para assistir mais de uma vez – mas cuidado ao sair de frente das telinhas: você pode estar em um apocalipse zumbi e nem perceber!

“Halloween – O início” (2007)

O remake ficou por conta do músico Rob Zombie

Tudo começou em 1978 com o filme de John Carperter. Em uma noite de Halloween na cidade de Haddonfield, um garoto de seis anos de idade fantasiado de palhaço assassina a sua irmã mais velha. Quinze anos depois, preso em um hospício, o jovem escapa da clínica e volta a assombrar a cidade. O filme na época foi bem recebido pelo público e pela crítica especializada, o que acabou rendendo mais oito filmes sobre a trama. A temática foi se desenrolando ao longo dos anos, mas foi em 2007 que Rob Zombie, conhecido por integrar a extinta banda White Zombie, resolveu reviver o clássico com um remake centrado no que Michael Myers, protagonista da trama, passa nos seus anos de hospital psiquiátrico. As situações são mais intensas, mais desconfortáveis e até mesmo mais letais que às dos anos anteriores.

"Deixe-me Entrar" (2010)

A amizade entre duas crianças pode ser mais macabra do que parece em "Deixe-me entrar"

A amizade entre duas crianças pode ser uma coisa genuína, exceto pelo fato de que uma delas tem mais idade do que aparenta e precisa se alimentar de sangue para sobreviver. A história vampiresca é o enredo do filme sueco “Deixe Ela Entrar”, que foi um sucesso da crítica especializada e ganhou diversos prêmios de cinema em 2008, quando foi lançado. Dois anos depois, foi a vez de Matt Reeves, conhecido por “Coverfield”, dirigir um remake estadunidense sobre a trama – mas desta vez, com uma pitada de romance adolescente. Apesar de fugir do obscuro escandinavo, o filme faz valer o ingresso por trazer uma narrativa tensa e atualizada sobre o universo dos vampiros na sétima arte.

"Quarentena" (2008)

Um ano depois do lançamento do original espanhol, a versão estadunidense apareceu nas telonas


O filme espanhol “REC” (2007) rendeu aos fãs de filmes de zumbis um clássico contemporâneo. O longa conta a história de uma jornalista que ao acompanhar a noite de trabalho de bombeiros da cidade de Barcelona e acaba se vendo presa em um condomínio onde uma grave doença se espalha entre os moradores. O filme fez tanto sucesso que, logo no ano seguinte, ganhou uma versão estadunidense, intitulado como “Quarentena”. O remake se compromete a trazer todo o terror da Espanha para a cidade de Los Angeles, com algumas pequenas mudanças na trama. O importante é não desligar a câmera.

"A hora do Pesadelo" (2010)

O longa "A Hora do Pesadelo" tornou-se um dos clássicos da cultura pop



Freddy Krueger é, sem dúvida, um dos vilões mais famosos do universo dos filmes de terror. Os anos passam e o seu desejo de vingança ainda assusta os sonhos de diversos adolescentes ao redor do mundo. Em 1986 sua história veio à tona na sétima arte recebendo diversas críticas positivas principalmente pela habilidade técnica de mesclar as barreiras do real com o imaginário, brincando com as percepções dos telespectadores e rendendo ao longa indicações mesmo anos depois do seu lançamento. Em 2010 foi a vez de atualizar a história com um remake que apesar das críticas negativas pela crítica especializada, fez sucesso de bilheteria. O filme não supera o original, mas é uma boa alternativa para quem é fã do vilão e gosta de uma atualização cinematográfica.


"Sexta Feira 13" (2009)

Na época de seu lançamento, o longa bateu recorde de bilheteria em relação às estreias de filmes de terror nos cinemas

Outro clássico do cinema com um vilão com sede de vingança ganhou regravações. O psicopata Jason Voorhees apareceu pela primeira vez nas telonas do cinema em 1980 – e depois nunca mais parou, tendo entrado nos holofotes mais doze vezes na sétima arte. A história de um jovem que supostamente havia morrido no parque Crystal Lake foi um grande sucesso de bilheteria na sua estreia e não a toa que seu remake, que veio em 2009, também conquistou bons números nos cinemas, chegando a bater o recorde de estreia de um filme de terror na época, ainda que não apresentasse um grande elenco ou ter recebido comentários positivos da crítica especializada.



"Somos o que somos" (2013)

O longa foi baseado em uma obra mexicana

Quando o filme mexicano “Somos lo que hay” chegou aos cinemas em 2010, o longa era conhecido por ser um drama familiar, mas o que era apenas uma história trágica trouxe terror para as telonas do cinema. A história começa com a morte de um patriarca em um Shopping Center que acaba deixando três filhos e sua esposa muito pobres no mundo. As coisas começam a complicar quando durante a autópsia descobrem um dedo humano em seu estômago. Em 2013 a trama caiu nas mãos de Jim Mickle (“Anoitecer Violento”) que apesar de se inspirar na história mexicana, tem um desenrolar bastante diferente. No remake, o centro da história é a família Parker que é considerada amigável em uma cidade pacata do país, mas na vida privada, o pai envolve seus filhos em uma tensão religiosa pra lá de macabra que é digno de receber destaque entre os remakes de filmes de terror.


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